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Workshop discute transferência tecnológica para o TAV
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Workshop discute transferência tecnológica para o TAV. Foto: Beto Garavello/Ascom do MCTI
03/07/2013 - 19:34
O MCTI e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) começaram a avaliar os desafios do processo de absorção e transferência de tecnologia do projeto de implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV), que irá operar no trecho entre os municípios de São Paulo, Campinas (SP) e Rio de Janeiro.

Pesquisadores e especialistas de 12 instituições passaram o dia reunidos no Instituto de Pesquisa Energéticas (Ipen/MCTI), em São Paulo, identificando e debatendo aspectos relacionados aos três focos tecnológicos previstos no edital da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT): sistema de eletrificação; sistema de sinalização e controle para uma rede de pesquisa do Brasil; e material rodante.

“O foco do MCTI, em parceria com a  EPL, é  estimular o intercâmbio de conhecimento entre cientistas, pesquisadores e instituições nacionais, para estabelecermos as especificações necessárias para que o processo de transferência tecnológica do TAV seja o mais eficiente possível para o futuro do setor”, disse o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata. A abordagem restringe-se ao TAV do trilho para cima. Todo o processo de estudo para a estrutura do trem do trilho para baixo será conduzido pela EPL.

O edital da ANTT estabelece que a transferência tecnológica aconteça ao longo de nove anos, sendo que o início deve ocorrer quatro anos antes de o TAV começar a circular e terminar cinco anos depois. O processo completo está previsto para terminar em 2025. Segundo Prata, os dois anos para preparação dos contratos de licitação, estabelecidos pelo edital, serão suficientes. “É certo que vamos estabelecer as condições para que a transferência tecnológica e a absorção aconteçam de fato, e não sejam só um conjunto de plantas ou um conjunto de informação”.

Os aspectos técnicos mais críticos foram mencionados considerando o fato de que muitos dos laboratórios brasileiros ainda não estão equipados para medições, avaliações e estudos ligados às faixas de operação típicas de um TAV. “Estamos falando de veículos que andam numa velocidade acima de 350 km/hora. Nós temos qualificação e recursos humanos para lidar com outra situação, muito mais associada às demandas dos metrôs e dos sistemas ferroviários mais convencionais. Então, nós precisamos nos qualificar em função de equipamento, de instalações e também em termos de recursos humanos”, disse Alvaro Prata.

“Estamos ouvindo os especialistas para que eles possam nos apontar direções e formar um grupo de trabalho. Precisamos conhecer profundamente os detalhes do projeto e suas demandas científicas para elaborarmos os termos para a negociação da transferência tecnológica prevista no edital, que deve definir o consórcio vencedor até fevereiro de 2014”, observou o secretário. O titular do Setec lembra que cabe ao MCTI qualificar o país científica e tecnologicamente para o desenvolvimento de projetos dessa natureza. “Do ponto de vista tecnológico temos a certeza de que vamos estar preparados para o TAV”.

 

Texto: Cris Antunes - Ascom do MCTI

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