Qual o futuro que queremos para a Amazônia? Em torno dessa questão, representantes de organizações da sociedade civil e do setor produtivo estarão reunidos em Belém, de segunda-feira (24) a quarta (26), na Oficina de Cenário Participativo do Projeto Amazalert.
Organizada pela Embrapa Monitoramento por Satélite (CNPM) e pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) para discutir cenários alternativos de futuro para a Amazônia brasileira em 2050, a atividade abordará desde recursos naturais e o desenvolvimento social no campo e cidades, passando por atividades econômicas, infraestrutura e tecnologia, até o contexto institucional e político da região.
"A discussão estará estruturada em três etapas: o presente, o futuro e a trajetória. Ou seja, vamos falar da situação atual e tendências, da visão do futuro desejado e não desejado em 2050 e, ainda, da evolução da situação atual para os dois opostos, com ênfase na trajetória para o futuro desejado", explica a pesquisadora Ana Paula Aguiar, do CCST.
Como resultado do evento, um relatório será disponibilizado para a sociedade combinando informações qualitativas sobre os cenários (narrativas sobre o futuro) e quantitativas (geradas por modelos computacionais de mudanças de uso da terra representando os cenários alternativos), além de uma síntese das ações discutidas pelos participantes sobre como alcançar os objetivos propostos, com foco em políticas públicas.
No segundo semestre, em Brasília, será realizada uma segunda oficina com representantes de diversas instituições de pesquisa da região e do governo.
Sobre o Amazalert
O projeto Amazalert busca entender como mudanças globais e regionais no clima e uso da terra impactarão a Amazônia e suas florestas, agricultura, hidrologia e população. Financiado pela União Europeia, o projeto reúne várias instituições nacionais e internacionais, como o Inpe, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/Mapa), Alterra (Países Baixos) e o MetOffice (Reino Unido).
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Texto: Ascom do Inpe