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Mestranda do Inpa apresenta trabalho em encontro na Costa Rica
06/06/2013 - 18:20
A aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), vinculada ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (INCT-Cenbam), Lorena Carneiro, recebeu apoio da Associação de Biologia Tropical e Conservação (ATBC – sigla em inglês) para apresentar um projeto de pesquisa no encontro científico organizado pela instituição em San José, na Costa Rica, entre 23 e 27 de junho.

O projeto conceitual utiliza pontos de referência biológicos no planejamento de medidas mitigatórias de impactos decorrentes da instalação de hidrelétricas na Amazônia. A proposta, que usou dados do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Santo Antônio realizado no Rio Madeira, em Porto Velho, sugere a adaptação do conceito de pontos de referência usualmente empregados no tratamento de métricas sobre o estado das unidades populacionais sob um regime de manejo extrativista, tais como atividades pesqueiras e exploração florestal madeireira.

No contexto das avaliações de impacto, a distribuição das espécies de anfíbios anuros foram definidas como pontos de referência espaciais, utilizados para avaliar o estado das populações detectadas nas áreas diretamente afetadas pelo empreendimento em diferentes escalas. Para isso, os pesquisadores envolvidos no projeto propuseram a utilização da complementaridade biológica (diversidade beta) entre áreas onde o impacto da obra foi previsto e outras áreas conhecidas na região da Bacia Amazônica.

A abordagem foi motivada pelos projetos hidrelétricos previstos para a malha hídrica da bacia e pelas particularidades da região, como lacunas de conhecimento que impedem a seleção de espécies-alvo de acordo com alguns critérios que baseiam avaliações de impacto nas demais regiões do país.

“Com este projeto esperamos alertar os órgãos ambientais reguladores sobre as particularidades e urgências da região, mostrando uma abordagem alternativa à usualmente aplicada nos processos de licenciamento ambiental do país”, diz Lorena.

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Texto: Ascom do CNPq

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