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Pesquisadores buscam estimar população de botos do Rio Purus
04/06/2013 - 18:56
Uma expedição para contagem de botos amazônicos e um workshop para discutir os dados obtidos no trabalho de campo indicaram que o Rio Purus é o local de maior abundância desses mamíferos aquáticos. Agora, as instituições envolvidas buscam aprofundar a análise e chegar a uma estimativa populacional das espécies (Inia geoffrensis e Sotalia fluviatilis), para orientar medidas de proteção.

Pesquisadores do Instituto Mamirauá participaram, em maio, do encontro para avaliar os resultados da expedição, realizada em dezembro. Na ocasião, um grupo de pesquisadores passou dez dias a bordo de um barco no Purus, na Amazônia brasileira, e contabilizou 2.581 exemplares.

"A expedição surgiu da necessidade de estimativas de abundância de botos na Amazônia”, conta a pesquisadora titular e coordenadora do Projeto Aquavert, Miriam Marmontel. Foi uma atividade do Aquavert em parceria com Fundación Omacha, Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa), Instituto Piagaçu Purus e colaboradores do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos do Instituto Mamirauá dos estados do Amapá e do Maranhão.

O workshop foi realizado na sede da Omacha, em Bogotá. "Todos saímos de lá com tarefas de casa: melhorar as planilhas, limpar os dados e preparar análises mais aprofundadas, para que até o final deste ano possamos submeter um manuscrito para publicação sobre o Rio Purus", comenta Miriam. "Os dados entrarão no banco de dados geral sobre a abundância de botos na América do Sul."

Algumas conclusões já podem ser adiantadas. "O número de animais observado é muito superior a todos os já contabilizados em outros países. Ou seja, aparentemente a abundância de botos no Purus é a mais alta da região, o que também indica que existe abundância de alimento para estas espécies ali", diz a coordenadora. "Agora vamos comparar com outras campanhas, para que possamos chegar a uma estimativa populacional."

Além de concluírem a análise dos dados, os pesquisadores participarão de outras expedições. Leia mais.

 

Texto: Ascom do MCTI, com informações do Instituto Mamirauá

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