Promover a interlocução entre as instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), os inventores e as potenciais empresas interessadas nas tecnologias disponíveis para a realização de negócios futuros são os objetivos de evento em Belém nesta sexta-feira (24). No seminário Museu Goeldi Potencializando o Conhecimento Científico Através da Transferência de Tecnologia, o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NIT) apresenta o avanço institucional na área de inovação científica e os primeiros pedidos de registros de patentes do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI).
A abertura do evento, com presença do diretor do museu, Nilson Gabas Júnior, reunirá pesquisadores da instituição que são titulares dos inventos, integrantes da RedeNamor, alunos do curso de especialização em gestão da inovação e propriedade intelectual, empresas e instituições convidadas.
A temática da inovação, da proteção ao conhecimento e do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional, associado à biodiversidade e temas correlatos, é tratada pelo unidade de pesquisa desde 2001, quando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sugeriu que o Museu Goeldi adotasse patente como um dos indicadores de avaliação institucional. Em 2002 foi criado o Núcleo de Propriedade Intelectual do museu, antes mesmo da Lei de Inovação.
Em 2006 o Goeldi criou o seu Núcleo de Inovação Tecnológica, que, em 2010, a fim de cumprir uma determinação do MCTI, teve a denominação e a área de atuação ampliada para a Amazônia Oriental, compreendendo os estados do Pará, do Amapá e do Tocantins.
Marco
Por apresentar os primeiros pedidos de registros, o evento tem caráter de celebração e estabelece um marco na história da instituição, avalia a coordenadora do NIT, Maria das Graças Ferraz, que preside a RedeNamor – Núcleo de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental.
“Patentear é assegurar que, ao ser transformado em negócio, em algum momento a instituição detentora do conhecimento e seu inventor se beneficiem economicamente”, observa. “A Instituição assume uma postura proativa: proteger, antes de publicar. Essa nova lógica não traz nenhum prejuízo ou atraso para o ciclo do conhecimento científico que se inicia com a pesquisa e culmina com a publicação científica.”
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Texto: Silvia de Souza Leão – Agência Museu Goeldi