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Livro mostra Arquipélago do Marajó para além do turismo
22/05/2013 - 17:22
A riqueza do mundo marajoara sempre influenciou a cultura e o desenvolvimento da Amazônia Oriental. Palco de momentos célebres da história do Pará e do Brasil, o local é tema de livro do pesquisador Pedro Luiz Braga Lisboa, A Terra dos Aruã: Uma História Ecológica do Arquipélago do Marajó. O título, publicado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI), será lançado na tarde desta quinta-feira (23), em Belém.

A publicação se inicia com parecer sobre a principal característica do local: a condição de maior arquipélago fluvial do mundo. São enfatizados seus recursos hídricos, os solos, o povo, o ecossistema. Segundo Lisboa, o livro é uma consideração modesta que pode colaborar com as escolas marajoaras e as prefeituras, e despertar a curiosidade daqueles que não conhecem a região.

Maior unidade de conservação do estado e do país, o Arquipélago do Marajó é estabelecido por lei estadual como área de proteção ambiental (APA). Paisagens de campos alagados, mangues e florestas; cerâmicas ameríndias; multiplicidade de fauna e de flora; considerado, por muitos, um dos mais importantes santuários ecológicos do planeta. A exuberância do local torna-o um polo turístico. No fim do século XIX, o naturalista Emílio Goeldi disse sobre a fauna e a ilha em geral, que “merecem o nome de maravilhas”.

Em grande parte dos visitantes, o arquipélago desperta o interesse pelas heranças transmitidas por civilizações pré-históricas, levando-os para além dos búfalos, dos guarás, das praias, dos queijos, das fazendas ali inseridas desde o século XVII e que contribuem para narrar uma história remota.

Público

A obra registra um pouco das “maravilhas” da localidade, que já atrai uma cota significativa de visitantes nacionais e estrangeiros. Como o autor relata no preâmbulo do livro: “Minha intenção, ao escrever este livro, é alcançar além do meio científico, todo o contingente que se interessa pela natureza, educação social e ambiental, e por ciência de resultados passíveis de leitura acessível”.

Os aspectos físicos, culturais e científicos da região foram reunidos visando contribuir para divulgar suas peculiaridades. De acordo com o diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Júnior, que apresenta o livro, grande parte das informações sobre o Marajó se encontram em trabalhos isolados. “Apenas as civilizações marajoaras e seu legado da cerâmica vêm sendo alvo, desde o século XIX, de estudos de arqueólogos de todo mundo, na busca do entendimento da existência dos Aruã, que inspiram o título do livro”, observa.

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Texto: Júlio Matos – Agência Museu Goeldi

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