Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, a lei nº 11.196/2005, conhecida como a Lei do Bem, vai de encontro às atuais necessidades das empresas brasileiras.

“É cada vez mais é claro o sentimento de que o desenvolvimento social e econômico do Brasil só será atingido em sua plenitude por meio do desenvolvimento tecnológico”, afirmou. “O governo federal quer ser parceiro dessas iniciativas, para que o Brasil possa se tornar cada vez mais competitivo”.

As observações foram feitas em palestra ocorrida nesta quarta-feira (8) e promovida pelo Senai Centro Internacional de Inovação em parceria com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Cerca de 180 consultores da área de inovação, empresários e representantes de instituições de ensino e pesquisa participaram do evento, que teve como objetivo disseminar e compartilhar informações sobre a Lei do Bem e a Lei de Inovação do Paraná.  

A Lei do Bem visa estimular as empresas a desenvolverem atividades de pesquisa tecnológica e de inovação na concepção de novos produtos e/ou na agregação de novas funcionalidades ou características aos produtos ou processos.

O diretor regional do Senai, Marco Secco, destacou o momento vivido pela indústria paranaense. “Acabamos de aprovar nossa Lei de Inovação. Somos mais de 46 mil indústrias no estado, e já estamos iniciados nesse caminho”, informou. “Conseguimos construir uma lei que dá uma resposta muito efetiva às necessidades dessas indústrias, percebendo as potencialidades em relação à disponibilidade. Há uma sinergia muito grande”.

Segundo ele, O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um aporte para o Instituto Senai de Inovação, a ser instalado em Curitiba. A unidade integra a rede de Institutos de Tecnologia e Institutos de Inovação, com foco em desenvolvimento, que serão construídos em todo o país.

“O Senai sempre foi reconhecido como a instituição que atua no chão de fábrica da indústria, na preparação de mão de obra. Porém, na questão de tecnologia e inovação, nós ainda não temos uma atuação significativa”, avaliou Secco. “Mas, a partir de uma ação integrada com outros agentes, acreditamos na possibilidade de mudar esse panorama. Acreditamos muito no trabalho em rede”.

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Texto: Agência Fiep