O ministro discursa na posse dos novos titulares da academia. Foto: Davi Fernandes/Ascom do MCTI
O ministro Marco Antonio Raupp participou nesta terça-feira (7) da
Reunião Magna 2013 da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. Ele convidou a comunidade científica a contribuir amplamente para o desenvolvimento geral do país.
“É hora de a ciência retribuir ao país o que o país fez pela ciência”, disse, na cerimônia de posse dos novos acadêmicos. “Já fazemos isso, mas não na intensidade e na escala que o país necessita. Precisamos renovar e redimensionar os compromissos da ciência com o Brasil.”
Na avaliação do ministro, isso exige uma atuação deliberada, contínua e intensa em todas as áreas que têm a ver com a construção da nação. Em outras palavras, ter a ciência e a tecnologia como instrumento estratégico para superar os problemas internos, fortalecer as estruturas sociais e econômicas e, enfim, posicionar-se como nação desenvolvida no cenário mundial.
Ele ponderou que a ciência deu contribuições importantes à sociedade, como resultado de um sistema bem montado pela própria comunidade científica, com destacada contribuição da Academia Brasileira de Ciências. E que esse sistema conta com um conjunto completo e harmônico de subsistemas – universitário, de pós-graduação, de pesquisa e de financiamento. Ressalvou, no entanto, que o saber produzido se concentra na produção científica de natureza acadêmica, e que é necessário expandir o sistema de ciência e tecnologia (C&T) para os setores industriais e de serviços.
Segundo o titular do MCTI, “ciência e inovação são as duas faces de uma mesma moeda, e constituem a força propulsora maior do avanço da humanidade ao longo de toda a sua história”.
Cenário favorável
“As condições para que isso aconteça são as mais favoráveis”, comentou Marco Antonio Raupp. “O país está vivendo um ciclo de desenvolvimento econômico e social consistente, a sociedade tem expectativas de contar com uma maior parceria da ciência, enquanto o governo federal vem adquirindo uma consciência cada vez maior do caráter imprescindível da ciência para se promover melhorias sentidas na nação.”
Entre os desafios a enfrentar, ele citou o avanço qualitativo no ensino, a superação dos desequilíbrios regionais, a modernização das políticas públicas e a intensificação da pesquisa industrial.
Para Raupp, o uso estratégico do conhecimento poderá fazer do país liderança mundial em áreas favoráveis – incluindo a condição de primeira potência ambiental do planeta.
“O Brasil que queremos – moderno, próspero para todos, justo, democrático, soberano e reconhecido internacionalmente – só será construído com o concurso da ciência”, afirmou o ministro.
Texto: Ascom do MCTI