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Secretário aponta momento propício a rede de biotecnologia da Amazônia
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O secretário Carlos Nobre durante a reunião no MCTI. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
07/05/2013 - 19:43
A Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) tem 20 projetos em plena execução, mas deve adquirir ainda mais escala pelo atual momento político do país. A avaliação é do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre, que participou da posse do novo conselho diretor da iniciativa nesta terça-feira (7).

“Estamos em um momento muito importante para a biotecnologia. Se não de uma mudança paradigmática, pelo menos de uma nova direção, com bastante força política”, afirmou o secretário na cerimônia, que reuniu representantes de governo, setor empresarial e instituições de ensino e pesquisa dos nove estados da região no MCTI. “Agora, o Brasil precisa dar um grande salto e cruzar a fronteira da aplicação inovadora, para que nossos novos produtos sejam competitivos no mercado mundial.”

Nobre recordou que a presidenta Dilma Rousseff cobrou a consolidação de um programa estruturante em biotecnologia na última reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), em fevereiro. “Ela solicitou que o MCTI planejasse a sistematização de uma série de laboratórios nacionais em formato multiusuário, que atenda tanto academia como empresas inovadoras.”

Segundo ele, a pasta já desenvolvia o programa estruturante antes do pedido de Dilma. “O ministro Marco Antonio Raupp, já em seu discurso de posse, em janeiro de 2012, colocou ênfase em biotecnologia e nanotecnologia”, recordou. “Desde então, duas secretarias do ministério trabalham no assunto, com apoio de especialistas.” Os resultados devem ser apresentados à presidenta na próxima reunião extraordinária do CCT, pré-marcada para julho.

O secretário também enfatizou a centralidade do tema no Plano Inova Empresa, lançado em março pelo governo federal, com R$ 32,9 bilhões voltados a impulsionar a produtividade e a competitividade da economia brasileira por meio da inovação tecnológica. “Biotecnologia é uma área muito importante dentro desse plano”, apontou Nobre, a respeito de ações estratégicas ligadas, por exemplo, à cadeia agropecuária, ao complexo da saúde e à sustentabilidade socioambiental.

No encontro de hoje, a diretora de Políticas e Programas Temáticos do MCTI, Mercedes Bustamante, propôs a unificação das instâncias gestoras das redes de pesquisa em biodiversidade e biotecnologia.

Confluência

Além da biotecnologia, conforme avaliou o secretário, “a Amazônia tem frequentado as prioridades governamentais há muito tempo”. Na opinião de Nobre, a Bionorte vivencia um momento especial por juntar as duas dimensões. “Considero a rede estrategicamente posicionada, nesta confluência histórica em que o Brasil deve dar um salto qualitativo e quantitativo para agregar valor aos produtos da biodiversidade amazônica, com uma crescente participação de empresas inovadoras e uma nova visão sobre os usos sustentáveis desses recursos.”

Para o coordenador-geral das Unidades de Pesquisa do MCTI, Carlos Oití Berbert, a pasta tem que apresentar soluções concretas à ciência amazônica. “Defendemos que se construa algo do nível dos programas espacial e nuclear”, argumentou. “A Amazônia merece um programa muito, mas muito grande.”

 

Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI (atualizado em 07/05/2013)

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O novo conselho diretor da rede tomou posse nesta terça. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
O novo conselho diretor da rede tomou posse nesta terça. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
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