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Cooperação é destaque em seminário da América Latina e Caribe
23/04/2013 - 17:03
Durante a abertura do Seminário Internacional da América Latina e Caribe nesta terça-feira (23), a cooperação foi ressaltada como fator decisivo para o desenvolvimento da região.

Promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), o evento continua ao longo desta tarde, com painéis conduzidos pelos países convidados, dentre eles, Argentina, Colômbia, Cuba, Chile e México.

Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o momento de desenvolvimento regional é oportuno para otimizar novas ações articuladas, visando à ampliação da geração do conhecimento.

“Não se faz mais ciência apenas com o professor e seus alunos em um laboratório. Com esse entendimento, a cooperação internacional foi alavancada como ponto estratégico para a consolidação da pesquisa e capacitação de recursos humanos, com a troca de experiência nos projetos conjuntos, no Brasil e em muitos outros países do mundo”, disse.

Segundo ele, o seminário é uma oportunidade para os países da América Latina e do Caribe identificarem propostas que possam ser apoiadas estabelecidas.

CT&I

Na conferência de abertura, a professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alice de Paiva Abreu abordou as oportunidades do setor na América Latina e Caribe.

“Hoje vemos que um grande número de países desenvolve uma ciência de excelência. Nesse cenário, muitos pesquisadores qualificados se dispõem a colaborar com grupos de outros países, o que facilita as novas cooperações”.

Segundo ela, cinco países concentram 80% do Produto Interno Bruto (PIB) na região: Brasil, Argentina, Colômbia, Venezuela e México. “Essa disparidade é ruim, pois se reflete no investimento em ciência, tecnologia e inovação e no consequente desenvolvimento desigual”.

Uma particularidade foi mencionada sobre a contribuição brasileira no investimento regional em CT&I. “O país contribui com cerca de 60% do total de recursos destinados a esse setor. Isso explica a disparidade inerente entre os sistemas já estabelecidos, o que tende a aumentar se persistir composto da forma que está atualmente”, avaliou Alice.

Ela e o presidente do CNPq concordam sobre a importância da cooperação internacional para a mudança do cenário regional.

“O papel dos projetos conjuntos é central. Aproximadamente 35% dos artigos científicos produzidos no mundo são provenientes de parcerias”, disse a professora. “A resolução de temas complexos são otimizadas com esforços conjuntos. Sem contar que esse tipo de iniciativa aumenta a qualidade das pesquisas, faz com que a ciência regional seja mais relevante para o contexto global e auxilia no convencimento dos governantes de que o setor deve participar ativamente do desenvolvimento de qualquer país”.

Leia mais.

 

Texto: Ascom do CNPq

 

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