Raupp e o secretário Elias na Fiesp. Foto: Julia Moraes/Fiesp
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, detalhou nesta sexta-feira (19), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os objetivos e metas da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ele afirmou que a organização terá o papel de catalisador do crescimento, no contexto da criação de uma sociedade inovadora.
Raupp participou de uma reunião com o Conselho Superior de Inovação e Competitividade da Fiesp (Conic), em que explicou que a Embrapii visa dar apoio a projetos entre empresas nacionais e instituições de pesquisa, incentivando a inovação e a competitividade da indústria nacional.
“Ela serve como catalisador para promover crescimento, aproximando empresas e institutos de pesquisa, gerando recursos humanos. As empresas utilizarão a infraestrutura laboratorial disponível”, descreveu. “O grande objetivo é transformar o Brasil em uma sociedade inovadora. Ciência, tecnológica e inovação são eixos para a construção de uma sociedade sustentável.”
“Queremos aproveitar toda a infraestrutura que já existe para promover crescimento nas empresas brasileiras”, acrescentou o titular do MCTI. “A criação da Embrapii pressupõe uma governança de 50% do governo e 50% do setor privado. Queremos trabalhar com apoio da Fiesp e ao lado da sociedade civil.” Ele lembrou que a iniciativa tem R$ 1 bilhão previsto para este ano e o próximo.
O presidente do Conic, Rodrigo Costa da Rocha Loures, que coordenou o encontro, afirmou-se muito otimista em relação à forma como a inovação está sendo tratado no Brasil: “O governo está, de fato, empenhado no tema. A Fiesp acredita que a inovação é a principal estratégia de competitividade para as empresas e o país”. Leia mais.
Impacto
Em entrevista coletiva após a reunião, o ministro Raupp comentou que os benefícios do plano Inova Empresa, lançado pelo governo em março, devem ser sentidos pelo empresariado em 2014.
“Nosso papel é criar essas condições. Na parte que se refere a políticas, nós vamos estimular fortemente”, afirmou. “O governo estimula os empresários, mas as ações são deles. A inovação não ocorre só em universidades, muitos menos no governo – é nas empresas”, completou.
“Queremos ter agilidade para colocar as condições à disposição”, disse Raupp. “Eu não sou burocrático e não aceitarei burocracia.”
Texto: Ascom do MCTI, com informações da Agência Indusnet Fiesp