Representantes dos conselhos de Ciência e Tecnologia (C&T) do México, Chile e Colômbia se reuniram com coordenadores e técnicos do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e da Coordenação de Cooperação Internacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
Além do intercâmbio de experiências em relação aos programas de intercâmbio de estudantes conduzidos por cada país, o encontro teve como objetivo da reunião estreitar o diálogo entre os países e contribuir para o fortalecimento das práticas de cooperação e mobilidade internacional adotadas pelas agências.
“Precisamos fortalecer estes laços com os países latino- americanos e isso é uma prioridade para nós”, ressaltou o diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Manoel Barral Neto.
Para a diretora do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México (Conacyt), María Dolores Sánchez, buscar uma frente comum de trabalho é essencial para saber quais as melhores estratégias a serem usadas para a colaboração internacional ser ainda mais forte e articulada. “É necessário estabelecer alianças estratégicas com o setor produtivo e com instituições de educação e pesquisa estrangeiras para incrementar a formação de recursos humanos”.
O encontro ocorreu nesta quinta-feira (11) e a próxima reunião está prevista para agosto.
Parcerias
Os representantes dos três países apresentaram dados sobre a concessão de bolsas de estudo e os principais programas e ações em pesquisa na área de ciência e tecnologia. Em dezembro de 2012, 69,7% das 770 bolsas de estudos mistas vigentes no México foram principalmente para estudantes de cinco países: Espanha (24,2%), Estados Unidos (22,1%), França (9,7%), Alemanha (7,1%) e Canadá (6,6%). A maioria ficou concentrada na modalidade de mestrado e doutorado em segundo lugar.
No Chile já foram firmados 14 convênios internacionais. No México, 59 convênios para bolsas no exterior foram celebrados com instituições de educação superior, três parcerias com governos estrangeiros e cinco com organismos nacionais públicos e privados do país.
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Texto: Ascom do CNPq