Os potenciais e os desafios do Brasil para o avanço em empreendedorismo e inovação, além da importância de estimular os jovens a investirem nessa área, foram os principais pontos abordados pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, durante a Aula Magna realizada nesta quinta-feira (11) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O evento marcou o início do semestre letivo da instituição e levou ao auditório da Reitoria estudantes, professores e pesquisadores da universidade.
Prata citou algumas características que colocam o país em uma posição de destaque frente a outros tão grandes quanto o Brasil – Estados Unidos, Rússia e China: o bom solo, a abundância de recursos renováveis e a criatividade da população.
E lembrou alguns gargalos a superar, como as desigualdades sociais, a melhoria nos índices de educação científica e de inovação na indústria. “Hoje, no Brasil, de 100 estudantes que se formam apenas seis terminam cursos de engenharia, química, física ou biologia”, observou.
PD&I
A solenidade foi aberta pela reitora da UFRN, Ângela Paiva Cruz, que falou sobre a relevância da inovação. O tema é uma das prioridades do plano de gestão da universidade. Segundo ela, em 2011, o Núcleo de Inovação Tecnológica possuía 24 pedidos de registro de patentes, número que saltou para 50 no ano passado.
A UFRN tem investido no Instituto Metrópole Digital (IMD). Atualmente, existem 13 empresas incubadas, fruto de projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico. Com a construção do novo prédio, prevista para o segundo semestre, o número de empresas incubadas poderá chegar a 60.
Texto: Cione Cruz – Ascom da UFRN