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Secretaria discute modelo de associação de apoio à extensão tecnológica
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A reunião no MCTI sobre uma política nacional para a área Foto: Giba/Ascom do MCTI
26/03/2013 - 20:07
A atividade de extensão tecnológica deve ganhar uma associação nacional para se articular melhor. O grupo responsável por criar a entidade se reuniu segunda (25) e terça-feira (26), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e avançou nas discussões para consolidar essa frente de atuação, que busca promover a inclusão produtiva e social por meio de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e à aplicação de tecnologias adequadas às vocações econômicas locais.

Para a secretária interina de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCTI, Sônia da Costa, a Associação Nacional de Extensão Tecnológica (Anet) nascerá com o desafio de construir uma política para a atividade. “A Anet vai ser um grande corpo de apoio a esse movimento intersetorial, interministerial e com participação do Poder Legislativo”, previu. “Se quisermos fortalecer essa política nacional, não adianta a secretaria ou o ministério andarem sozinhos.”

Idealizador dos centros vocacionais tecnológicos (CVTs) – apoiados por programa do MCTI –, o deputado federal Ariosto Holanda (PSB-CE) ressaltou o caráter social da atividade. “Acredito muito nesse trabalho, porque é a extensão tecnológica que chega àquela população mais distante”, afirmou o parlamentar, que deve se encontrar com o ministro Marco Antonio Raupp nesta quarta-feira (27).

Em 2006, Holanda apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL) sobre extensão tecnológica, atualmente em trâmite no Senado como PLC 120/2010. A proposta disciplina a atividade no país e cria um fundo nacional destinado à área. A Anet mobilizaria forças pela aprovação da norma.

Reformulação

Os CVTs completam dez anos em 2013 e, na opinião de Sônia, precisam mudar de patamar. “O novo conceito tem que resgatar a preocupação original dos centros, a assessoria tecnológica, e superar a função de apenas formar profissionais”, sugeriu. “A intenção é que o CVT seja um ambiente tecnológico atrativo para reunir universidades, institutos federais, unidades de pesquisa, o Sistema S, além das três esferas do governo – municipal, estadual e federal.”

De acordo com o pró-reitor de Extensão do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Tadeu Pissinati, “a Anet seria o elemento da sociedade civil organizada contribuindo nesse campo.” Ele representa os IFs de todo o Brasil na comissão encarregada de criar a entidade, ao lado de Sônia da Costa, pelo MCTI, e integrantes de governos estadual e municipal, Ministério da Educação, universidades federais e instituições não governamentais gestoras de CVTs.

A comissão planeja criar a Anet em novembro, durante a segunda edição do Seminário Nacional dos CVTs. Segundo Pissinati, o grupo ainda está aberto a receber contribuições da comunidade. Antes disso, a área deve se movimentar com o lançamento de edital para implementação ou modernização de centros vocacionais e o 3º Seminário Extensão Tecnológica no Brasil, promovido pela Câmara dos Deputados, provavelmente em junho.

 

Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI

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