O gerente do Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (Embrace), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), Clezio Marcos De Nardin, esteve na China para visitar o projeto Meridiano, realizado pelo Centro Nacional para Ciência Espacial (NSSC, na sigla em inglês), e discutir parcerias que podem beneficiar os programas de ambos os países.
“Tivemos a oportunidade de viajar para diversas cidades nas quais o Meridiano mantém equipamentos em território chinês”, disse De Nardin, ao acrescentar que o projeto é um grande trabalho de pesquisa científica para observar o clima no espaço.
O pesquisador também esteve na South-Central University for Nacionalities e no Wuhan Institute for Physics and Mathematics. “No primeiro, está em desenvolvimento um sondador digital de fabricação chinesa, usado para o monitoramento do espaço ionizado em torno da Terra”, explicou. “No segundo, o grupo de pesquisadores desenvolve um radar de laser muito similar ao que o Inpe opera em São Jose dos Campos [SP], porém com a vantagem tecnológica de operação também durante o dia”.
Embrace
O programa avalia os fenômenos solares que afetam o meio entre o Sol e a Terra e o espaço em torno da Terra. O Embrace oferece informação em tempo real, na internet, e realiza previsões sobre o sistema Sol-Terra para diagnósticos de seus efeitos sobre diferentes sistemas tecnológicos, em áreas como navegação e posicionamento por satélite (aeronaves, embarcações, plataformas petrolíferas, agricultura de precisão), comunicação (satélites geoestacionários, aeronaves), distribuição de energia (linhas de transmissão, dutos de distribuição de gás natural e petróleo), além dos sistemas de defesa nacional.
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Texto: Ascom do Inpe.