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Embrapii registra crescimento em meses de baixa produtividade
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A reunião do grupo de trabalho no MCTI. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
21/02/2013 - 20:43
Na primeira reunião do grupo de trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) em 2013, realizada nesta quinta-feira (21), foi registrado o aumento do número de projetos aprovados e de propostas em prospecção, apesar dos meses de tradicional baixa na produtividade nacional em função das datas comemorativas e férias de efetivo. Outro tema abordado foi o detalhamento do modelo jurídico da instituição, que agora será apresentado à presidenta Dilma Rousseff. 

O secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, ressaltou o avanço no número de prospecções das empresas e informou que o projeto entra em uma fase final de definição. “Estas reuniões são importantes para que haja o monitoramento e avaliação das propostas recebidas, com objetivo de aperfeiçoar a aplicação dos recursos”, disse. “O crescimento das demandas é um fator importante e determinante para consolidar o piloto. Temos agora um momento fundamental, que será a apresentação da proposta do grupo de trabalho à presidenta.” Optou-se pelo modelo de organização social (OS), como o ministro Marco Antonio Raupp anunciou recentemente.

No período desde a última reunião, em dezembro, foi registrado crescimento no número de projetos assinados, propostas apresentadas e prospecções de empresas. O Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI) teve mais cinco projetos aprovados com contratos assinados, o que representa um investimento de mais R$ 8 milhões da Embrapii nas novas propostas consolidadas. Mais um projeto aprovado aguarda assinatura do contrato, quatro estão em negociação e outros 55 foram apresentados e estão na fase de prospecção.

“Continuamos ampliando o número de projetos e propostas, mesmo nos meses tradicionalmente difíceis para o avanço das relações entre empresas e institutos, que são dezembro e janeiro”, observou o diretor do INT, Domingos Naveiro. Ele elogiou a decisão do grupo de trabalho, que decidiu ampliar até dezembro deste ano, o prazo para captação de projetos, conforme o dirigente havia sugerido na última reunião. “Estamos inclusive aumentando a equipe que trabalha com os projetos Embrapii, para dar conta do aumento na procura”, concluiu.

No Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), mais dois projetos foram aprovados e já têm contratos assinados, sendo que haverá investimento de mais R$ 1,2 milhão nas propostas. Outras sete foram aprovadas, porém os contratos ainda não foram assinados, e houve a apresentação de 21 prospecções de projetos neste período. Já o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), não registrou ampliação no número de projetos assinados, mas informou que possui 147 projetos em prospecção, sete em fase final de negociação e 20 na etapa de definição do plano de trabalho.

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata, elogiou a atuação dos institutos: “Fiquei muito impressionado com as apresentações dos resultados alcançados. Quero parabenizar a todos pelo empenho em fazer com que este piloto fosse bem sucedido, como ele é hoje”.

Sobre a empresa

A Embrapii é uma iniciativa da pasta federal com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Seu projeto piloto conta com R$ 90 milhões. Até o momento, compõem a estrutura do grupo, além do MCTI e da CNI, o IPT, com programa na área da biotecnologia, o INT, nas áreas de energia e saúde, e o Cimatec, em automação e manufatura.

A missão da empresa é fomentar o processo de cooperação envolvendo empresas nacionais, instituições tecnológicas ou instituições de direito privado sem fins lucrativos, voltados a pesquisa e desenvolvimento (P&D). Os objetivos são: criar um ambiente favorável à cooperação entre instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e empresas, aperfeiçoar os instrumentos de fomento e atuar na fase pré-competitiva e proativa para financiamento das atividades de maior risco no processo de inovação.

 

Texto: Ricardo Abel – Ascom do MCTI (atualizado em 21/02/2013)

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