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Governo discute usos para rede de fibra óptica e radiofrequência
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O representante da EPL durante a apresentação. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
21/02/2013 - 07:00
As possibilidades de uso de 57 mil quilômetros (km) de cabos de fibra óptica combinada à tecnologia de radiofrequência deram o tom a reunião no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) nesta quarta-feira (20). A convite da pasta, um representante da Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL) expôs iniciativas implantadas e em curso focadas em estrutura física, processamento de dados, informação e integração.

 O convidado, o coordenador do Núcleo de Tecnologia da EPL, Manuel Poppe, apresentou medidas que buscam consolidar a inteligência em torno do transporte no país. Entre elas, o trabalho conjunto com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para constituir uma rede para o setor com base nos 44 mil km de fibra ótica instalada ao longo de rodovias e 13 mil km ao longo de ferrovias. “Faremos um inventário para levantar o estado atual desses cabos em cada trecho”, explicou. Inicialmente, o backbone (eixo principal) deve ser o já existente da rede Ipê.

Ele também destacou aplicações de interesse do governo federal que a identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) já tem ou pode vir a ter, como identificação de veículos e de insumos militares, pedágio eletrônico e rastreamento de gado. “Temos dado sequência ao projeto Brasil-ID, que usa o mesmo protocolo do Siniav, o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos”, contou. “A ideia é massificar essas tecnologias e combinar ao máximo utilizações variadas, para que se tornem baratas e viáveis.” O Brasil-ID automatiza a fiscalização da circulação de produtos em território nacional. 

Entre os resultados esperados, Poppe citou a integração dos modais (meios) de transporte, a coleta de informações em tempo real, a otimização das estruturas fiscais, o fornecimento de serviços à sociedade, a geração de indicadores de desempenho do setor de transportes e a obtenção de melhoras a curto prazo. “Vislumbramos inúmeras ações nesse contexto e o MCTI é parceiro fundamental”, afirmou.

Benefícios

O secretário executivo do ministério, Luiz Antonio Elias, ressaltou que a colaboração com a Empresa de Planejamento e Logística traz grandes benefícios para ambas as partes. “Precisamos pensar em duas frentes: as possibilidades de inclusão social e as oportunidades para a indústria a partir disso”, disse, exemplificando com a perspectiva de conexão de museus científicos distantes dos grandes centros urbanos.

O potencial para a interiorização também foi lembrado pelo diretor adjunto de Gestão de Soluções da RNP, Gorgonio Araújo. “Essas fibras passam por onde as pessoas passam. E chegam às cidades”, observou. “A parceria com a EPL engrossa uma iniciativa nossa chamada Veredas Novas, com foco no Brasil real, no Brasil profundo. O backbone atual da RNP é muito grande, nacional, mas ainda não profundo.”

Também participaram da sessão, por videoconferência, o diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI/MCTI), Victor Mammana, e o diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI), Pedro Leite da Silva Dias.

Vinculada ao Ministério dos Transportes, a EPL foi criada em agosto de 2012 e oficializada em lei em dezembro.

 

Texto: Pedro Biondi – Ascom do MCTI (atualizado em 22/02/2013)

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A reunião no MCTI, presidida pelo secretário Elias. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
A reunião no MCTI, presidida pelo secretário Elias. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
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