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Brasil sedia estação de sistema russo de monitoramento
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O vice-chefe da Roscosmos e o presidente da AEB inauguram a base. Foto: Giba/Ascom do MCTI
19/02/2013 - 18:48
A Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), a Universidade de Brasília (UnB) e a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) inauguraram nesta terça-feira (19) a primeira estação localizada fora da Rússia do Sistema de Correção Diferencial e Monitoramento (SCDM) que integra o Sistema Global de Navegação por Satélite (Glonass, na sigla em inglês).  

Semelhante ao GPS (Global Positioning System), o Glonass localiza posições na superfície terrestre utilizando 24 satélites espalhados pela órbita da Terra. O sistema é projetado para formar um campo contínuo de sinais de navegação, com coordenadas precisas e informações de velocidade de quaisquer objetos que se movam.

O SCDM é um dos adicionais do sistema que ajuda a produzir a nitidez do medidor. Três especialistas russos vieram ao país no início do mês para instalar a base no novo prédio do Centro de Processamento de Dados da UnB. O equipamento é composto por uma antena e dois racks com processadores, um para receber o sinal e outro para transmitir informações para sede do projeto, na Rússia.

A base estabelecida na UnB destina-se a melhorar o sinal do sistema para usuários finais e será um importante componente para redução do erro de posicionamento do Glonass no hemisfério Sul.

Segundo o presidente da AEB, José Raimundo Coelho, a parceria entre os dois países trará benefícios tanto para o Brasil quanto para a Rússia. “Nós vamos capacitar os nossos profissionais e eles [os russos] terão um sistema mais eficiente”, disse.

Pesquisas

A base russa na UnB faz parte da parceria com a AEB e a Roscosmos, firmada em fevereiro de 2012. A nova estação deve beneficiar pesquisas na área aeroespacial desenvolvidas nos laboratórios de Automação e Robótica (Lara) e de Biomédica (LAB), ambos da universidade. Deve colaborar também para as aplicações satelitais e para os estudos geodésicos realizados pela universidade. As informações geradas pelo sistema poderão ser usadas em pesquisas por estudantes, cientistas e especialistas nas áreas afins.

O desenvolvimento do Glonass começou na União Soviética em 1976 com os primeiros satélites lançados em 1982. A constelação do sistema é composta hoje por 24 satélites e está espalhada equidistantemente em três níveis orbitais com oito satélites em cada. Até 2020, a Roscosmos espera ter 56 estações semelhantes à inaugurada na UnB.

 

Texto: Aline Reis – Ascom da AEB, com informações complementares da UnB e da Roscosmos
 

Outras Imagens
Estação deve tornar mais preciso o sistema Glonass. Foto: Giba/Ascom do MCTI
Estação deve tornar mais preciso o sistema Glonass. Foto: Giba/Ascom do MCTI
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