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Dilma sugere nova dinâmica para conselho nacional
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A reunião do CCT no Palácio do Planalto. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
06/02/2013 - 20:45
O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) despertou de vez a atenção da presidenta Dilma Rousseff. Integrantes do colegiado expressaram essa percepção na tarde desta quarta-feira (6), em encontro com o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias. Eles conversaram no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), após reunião ocorrida pela manhã, no Palácio do Planalto, em que Dilma propôs mudanças na periodicidade e na abordagem da instância.

“Ficou muito claro que ela reforçou a ideia do conselho, e isso nos dá mais responsabilidade, tanto aos ministérios quanto aos conselheiros, porque teremos reuniões mais regulares – de quatro em quatro meses – e mais diretas”, disse Elias. “Ela quer algo que seja objetivo, que tenha começo, meio e fim. Temos um desafio comum e coletivo de preparar bem essa agenda.”

Para o coordenador-geral da secretaria do CCT, Olival Freire, a presidenta entendeu que o colegiado pode ser um instrumento útil para sua administração. “Esse conselho é meio governo, meio sociedade civil, e, até por isso, não pode ser chapa-branca”, afirmou. De acordo com ele, Dilma sugeriu uma “nova dinâmica” ao CCT, que, além do funcionamento regular de suas quatro comissões, passaria a abordar dois temas prioritários por vez. A primeira rodada começaria com biotecnologia e outro tópico a ser definido.

O conselheiro Eduardo Krieger comentou a função proposta. “Surgiu uma oportunidade nova além daquilo que seria a atividade normal do conselho, mas não podemos deixar de lado seu papel histórico, de assessorar o MCTI e fazer a integração do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia”, ressaltou. “Agora, esse segundo aspecto é importante, para pinçar temas que politicamente ela pode tocar e para os quais a gente evidentemente deve dar todo o suporte.”

Inovação

Na visão do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, o foco solicitado por Dilma envolve inovação. “A expectativa não é por uma abordagem genérica de biotecnologia, e sim para como podemos lançar produtos novos no mercado”, avaliou.

O empresário Carlos Sanchez, integrante da comissão 1 do CCT – Promoção da Inovação –, lembrou que a presidenta recomendou que a indústria nacional contratasse mais doutores, para competir fora do país. “A ciência básica é o começo de tudo, mas essa ciência tem que se materializar”, argumentou. “O Brasil está num momento econômico em que precisa disso, que essa ciência vire produto e energize novamente o sistema, para que sirva de exemplo, para que se invista mais em pesquisa e, assim, para que se crie mais produto.”

Já o vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Hernan Chaimovich, destacou a necessidade, apontada por Dilma, de bases consistentes para realizar transferência tecnológica. “Não poderemos usar, comprar ou copiar tecnologia se não tivermos a cadeia inteira”, ponderou.

A cooperação entre áreas do governo que investem em ciência, tecnologia e inovação também permeou o discurso da presidenta na reunião da manhã. “Se a gente soma os recursos fora do MCTI, sabe- se que se concentra mais ou menos 50% do total”, calculou o vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti. “Ou seja, é um volume muito grande de recursos investidos em muitos ministérios e, portanto, as várias pastas devem conversar para encontrar um denominador comum de itens.”

 

Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI

Outras Imagens
Olival, Elias e participantes do encontro de avaliação no CNPq. Foto: gIBA/Ascom do MCTI
Olival, Elias e participantes do encontro de avaliação no CNPq. Foto: gIBA/Ascom do MCTI
A presidenta da SBPC, Helena Nader, no encontro de avaliação. Foto: Giba/Ascom do MCTI
A presidenta da SBPC, Helena Nader, no encontro de avaliação. Foto: Giba/Ascom do MCTI
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