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Estudo promove competitividade em papel e celulose e edificações
31/01/2013 - 15:10
O estudo Tecnologias Eficientes em Segmentos da Indústria Selecionados está na reta final. Com previsão para terminar até o fim de fevereiro, o documento desenvolvido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) tem o objetivo de subsidiar um plano de ação de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para fomentar o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), assim como a competitividade da indústria nacional. A ação trabalhou dois segmentos: o de celulose e papel e o de edificações eficientes, como resultado de uma etapa de seleção com base em critérios julgados por diferentes atores do governo ligados ao tema.

O conceito de edificações eficientes pode ser definido pelo conjunto de todas as ações voltadas a otimizar o uso de recursos materiais, humanos, organizacionais, energéticos, tecnológicos, temporais e financeiros disponíveis na construção em todas as suas fases. "Essas edificações são pensadas para economizar água, energia e recursos em geral. Não apenas na unidade habitacional, mas no conjunto de construções. Isso é um atrativo para o consumidor, pois, além da questão ambiental, a economia é sentida no bolso", explica a líder do estudo no CGEE, Ceres Cavalcanti. O centro é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Ceres lembra que já existe um sistema de etiquetagem que define classes de eficiência para edificações no Brasil. Ainda não há níveis obrigatórios de eficiência, mas muitas construtoras já começaram a implantar o sistema em suas construções, demandando profissionais e equipamentos qualificados bem como tecnologias inteligentes.

Metodologia

A metodologia do estudo incluiu a elaboração de um mapa conceitual de investigação, em que foram definidas cinco macrocategorias: produtos/fabricantes; pesquisa; patentes; normas, regulamentos/certificações; e profissionais. Ceres explica que o resultado alcançado não ocorreu apenas pelos levantamentos, mas também por oficinas e debates com especialistas, onde foram definidas as maiores necessidades do setor.

Foram levantados 316 grupos, laboratórios e outras instituições, 1.314 produtos/fabricantes, 88 normas, regulamentos e certificações, 283 patentes e 2.100 profissionais. Os resultados obtidos indicam uma distribuição irregular da macrocategoria produtos/fabricantes, com forte concentração na região Sudeste (65,5%), especialmente no estado de São Paulo, que concentra 53% da produção. Do total de fabricantes, 666 estão relacionados à categoria energia, 442 a materiais e componentes e 206 a água.

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Texto: Ascom do CGEE

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