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Exposição reúne visões sobre arte rupestre do oeste do Pará
12/12/2012 - 15:52
O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI) e a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) abrem as portas da exposição Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre às 19h desta quinta-feira (13) no município do oeste do Pará.

Os visitantes vão conhecer mais da arte rupestre de Monte Alegre em prosa, verso, vídeos e aquarelas – convergência de mídias que abarca a visão de uma pesquisadora, de um poeta, de um aquarelista e de um diretor de cinema sobre as pinturas e gravuras deixadas como herança por amazônidas ancestrais. Daí o plural no título escolhido para a exposição: Visões.

“São três olhares sobre um mesmo tema”, explica a arqueóloga Edithe Pereira, pesquisadora do Museu Goeldi e coordenadora do projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – Difusão e Memória do Patrimônio Arqueológico, do qual a mostra faz parte. A mostra reúne 15 reproduções das aquarelas do artista Mario Baratta, trechos de escritos do poeta Juraci Siqueira, monitor para apresentar o vídeo Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick, e textos explicativos acerca da arte rupestre e do trabalho arqueológico. Uma imagem panorâmica do Parque Estadual de Monte Alegre, onde estão vários sítios arqueológicos com os vestígios dessa arte milenar, completa a ambiência da exposição.

Segundo Edithe, a criação do parque em novembro de 2001, como uma unidade de conservação integral, não basta para preservar essa herança. “São necessárias estruturas para viabilizar o funcionamento do parque, de modo a garantir a proteção do patrimônio arqueológico”, argumenta. A preservação tem estado em xeque nos últimos anos, em função da dinâmica da natureza, como os efeitos do sol, do vento e da chuva, e, principalmente, da ação humana, que destrói os registros ancestrais por meio da pichação. O público da exposição Visões vai saber mais sobre a depredação dessa riqueza.

O projeto Arte Rupestre de Monte Alegre recorre à arte e também à educação para sensibilizar a população local. A ciência já localizou 20 sítios com pinturas na região, além de paredão com várias gravuras, submersas na maior parte do ano pelo rio Maicuru.

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Texto: Antonio Fausto - Agência Museu Goeldi

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