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INCT realiza colóquio sobre expansão do dendê na Amazônia
07/12/2012 - 14:46
Na segunda-feira (10), o subprojeto Dinâmicas de Usos da Terra no Leste do Pará, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, realiza o 1º Colóquio de Parcerias em Pesquisa. Com o tema “As pesquisas econômicas, ambientais e sociais sobre a expansão do dendê na Amazônia”, o evento terá lugar no auditório Paulo Cavalcante, no campus de pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI), em Belém.

Direcionado a pesquisadores e alunos pós-graduandos sob orientação dos professores Ima Vieira (MPEG), Alfredo Homma (Embrapa Amazônia Oriental) e Francisco de Assis Oliveira (Universidade Federal Rural da Amazônia), o objetivo é promover o encontro de grupos de pesquisa dedicados ao dendê na Amazônia para apresentação e discussão de ideias, planos de trabalho, metodologias e possibilidades de atuação relacionadas ao tema. Os estudos destacam aspectos sociais, ambientais, econômicos, ecológicos e de sustentabilidade. As inscrições já estão fechadas.

O Pará é líder na produção de óleo de palma no país, com uma área de 80 mil hectares plantados nas regiões dos rios Tocantins, Capim e Guamá. Parte disso se deve ao Programa Nacional de Óleo de Palma, uma iniciativa do governo federal, que prevê o aumento na produção de matéria-prima energética com a plantação de dendê em áreas já desmatadas.

Coordenado pela ecóloga Ima Vieira, o subprojeto tem como objetivo compreender o processo de expansão do óleo de palma na região das bacias do Guamá e do Tocantins, na mesorregião nordeste do Pará, e seus impactos sobre a biodiversidade. Além disso, busca localizar as áreas destinadas à preservação legal e avaliar modelos de restauração ecológica para essas áreas.

Estudos preliminares do subprojeto indicam que em Moju, um dos municípios que mais desmatam na Amazônia, as áreas de cultivo e expansão do dendê, localizadas ao leste do município – sobretudo as que fazem limite com Tailândia –, são as que mais apresentam degradação de áreas de preservação permanente (APPs) e de pequenas nascentes, que podem deixar de existir. Da área do município, 43,45% está inadequada à proposta do Código Florestal Brasileiro em relação a APPs e reserva legal.

 

Texto: Luena Barros – Agência Museu Goeldi
 

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