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Ciência sem Fronteiras e América Latina têm destaque na Science
05/12/2012 - 09:30
O avanço da ciência na América Latina e o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) são temas do editorial da última edição da revista Science, de 30 de novembro. Com o título “Growing latin American science”, o texto destaca que o Brasil tem desenvolvido esforços por meio de intercâmbio internacional, maior mobilidade para ampliar a quantidade de pesquisadores e tecnólogos altamente qualificados, sendo um dos programas principais o CsF.

“A Argentina aumentou o número de bolsas de doutorado e está se concentrando em recrutar os cientistas argentinos que trabalham no exterior para retornarem e promover o desenvolvimento da pesquisa básica e da indústria. No Chile, programas especiais têm financiado bolsas para estudantes obterem o grau de Ph.D em ciências no exterior. Essas atividades mostram o crescente desejo dos países latino-americanos de treinar uma força de trabalho formada nas melhores instituições do mundo e promover a ciência ‘globalizada’ no continente”, afirmam os autores do editorial da Science – Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Celia Garcia, do Departamento de Fisiologia da Universidade de São Paulo (USP), e Armando Parodi, do Conselho Nacional de Pesquisas da Argentina e presidente da Fundação Instituto Leloir.

Os países latino-americanos estão aumentando o número de bolsas de estudo para atrair estudantes talentosos de países em desenvolvimento, incluindo a África e a Ásia. No Brasil, a ação é realizada em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e organizações internacionais, como a Academia de Ciências do Terceiro Mundo (TWAS) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O Programa Sul-Americano de Apoio às Atividades de Cooperação em Ciência e Tecnologia (Prosul) concede apoio a todos os países da região, com o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa e para a realização de eventos científicos e formação de redes de investigação.

Formação de líderes

Os autores destacam, ainda, que as nações devem formar futuros líderes na área de ciência, tecnologia e inovação para competir economicamente no cenário internacional e que o governo brasileiro incorporou este desafio com o lançamento do CsF, em julho de 2011. O programa tem como meta conceder, até 2015, 101 mil bolsas de pesquisa no exterior. “O Ciência sem Fronteiras tem atraído o interesse de universidades de todo o mundo ansiosas por receber estudantes qualificados de graduação e pós-graduação e, assim, estabelecer colaborações para o rápido desenvolvimento econômico”, afirma o texto.

De acordo com o editorial, a América Latina deve continuar a reforçar a internacionalização de sua ciência, assim como explorar a sua excelência local por meio de parcerias intracontinentais, para que o continente se torne líder mundial em ciência, tecnologia e inovação.

Leia o texto da Science (em inglês).

 

Texto: Ascom do CNPq

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