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Pesquisadores apresentam novidades para pessoas com deficiência
04/12/2012 - 21:07
Uma bengala que identifica poças de água; mouses adaptados e de baixo custo para facilitar o manuseio de computadores por pessoas com dificuldades físicas ou motoras; órteses mais leves e confortáveis; programas voltados para a área de acessibilidade virtual e para a prevenção de doenças oculares. É o que o visitante pode encontrar no estande do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), até a quinta-feira (6), na tenda da 3ª Conferência Nacional das Pessoas com Deficiência, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.

O estande reúne projetos e o resultado de pesquisas núcleos que compõem a Rede Cooperativa de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva, articulada por meio do CNRTA, coordenado pelo Centro de Tecnologia Renato Archer (CTI/MCTI).

O novo centro é uma das ações previstas no âmbito da ciência, tecnologia e inovação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, do governo federal. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) integra a iniciativa por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis).

A Rede Cooperativa de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia Assistiva do CNRTA é composta por 29 núcleos, que são unidades, obrigatoriamente de natureza multidisciplinar, formadas por grupos de pesquisa da mesma instituição ou de instituições diversas em torno de projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Bengala e acionadores

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS/Bento Gonçalves), que possui dois núcleos na área de acessibilidade e TA, levou para o evento a bengala que identifica poças de água e alerta o usuário por meio de um sistema eletrônico de vibração instalado na ponteira.

Mostra ali, também, novidades como a central de automação residencial, um mouse de botão e diversos modelos de acionadores. Esses dispositivos adaptados ao mouse, construídos com materiais simples como bolas de borracha, CDs, papel alumínio e frutas, substituem funções como a do clique de maneira a aproveitar o movimento voluntário do usuário. “São acionadores de baixo custo que podem ser usados com dispositivos que já estão no mercado e podem ser produzidos por qualquer pessoa, mesmo sem o conhecimento de eletrônica”, explicou o técnico de informática Rodrigo Cainelli.

No espaço do núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade, Automação e Inclusão Interdisciplinar (TAAAI), da Universidade de Brasília (UnB), o visitante pode conhecer tecnologias como a palmilha sensível a pressão, um software que sinaliza a desocupação de leitos em hospitais e vídeos com legendas e audiodescrição para pessoas com deficiência auditiva e visual, respectivamente.

Diagnóstico na escola

Já o núcleo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresenta no estande dois projetos inovadores: uma órtese funcional com materiais leves para auxiliar no movimento das mãos e o Programa Bom Começo, que visa implantar em escolas públicas o diagnóstico da saúde visual e o posterior encaminhamento dos estudantes a especialistas.

A iniciativa é desenvolvida pelo Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão, que resulta de uma parceria entre a universidade e o Hospital de Olhos Ricardo Guimarães. “É um projeto de detecção para atuar antes das crianças se tornarem deficientes. Alguns problemas oculares, se identificados precocemente, podem ser tratados”, justifica a coordenadora do programa, Clarissa Mendes.

 

Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI

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