Evento deve atrair bom público no final de semana. Foto: Site gaea-astronomia.blogspot
Que tal fazer pipoca usando energia solar, alterar um curso d’água sem tocá-lo ou, ainda, observar o movimento de planetas e estrelas? Essas e muitas outras atividades do projeto ‘Museu vai à Feira’ serão oferecidas ao público pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCTI) – desta sexta-feira (30) até domingo (2) – na tradicional Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
A unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação apresentará, por meio da oficina Brincando com a Ciência, módulos interativos que ajudarão a compreender como determinados fenômenos científicos mecânicos, óticos, sonoros e elétricos funcionam. Quem quiser aprender matemática poderá participar da oficina Brincando de Matemático, que oferecerá jogos lógicos, enigmas e quebra-cabeças que incentivam o interesse pelo raciocínio lógico.
Outra atração é o meteorito de Santa Luzia de Goiás, o segundo maior do Brasil, cujas informações vão permitir aos interessados descobrir mais sobre as ‘janelas’ do passado da Terra. A exposição “As estações do ano – Terra em movimento” utilizará equipamentos em 3D, multimídias, vídeos, painéis e uma cenografia do céu para explicar os ciclos dos dias e das noites, em diferentes estações do ano, além das fases da Lua.
Na tenda de 100 metros quadrados do Mast, será possível observar e entender os movimentos dos planetas e das estrelas sob uma cúpula inflável de 3,2m de altura por 6,4m de diâmetro, além da simulação de uma noite estrelada dentro do planetário inflável digital. O evento aproveita a oportunidade das comemorações pelo centenário de Luiz Gonzaga, no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mais conhecido como a tradicional Feira de São Cristóvão. A entrada custa apenas R$ 3.
Durante todo o fim de semana, a instituição disponibilizará ônibus para transportar o público ao museu, também localizado no bairro imperial de São Cristóvão. Se quiser, o visitante poderá retornar gratuitamente à feira, desde que apresente credencial própria.
“O público da feira é formado por turistas e pessoas que vêem nela a oportunidade de adquirir um laço cultural. Não é que esse público seja desinteressado pela ciência, mas ele não vai ao local com a expectativa de ter vivências científicas. É aí que o Mast entra para, por meio do inusitado, do lúdico e da interação, despertar o interesse das pessoas por essa área”, afirmou o coordenador de Educação em Ciências do Mast, Douglas Falcão.
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Texto: Ascom do Mast – Ascom do MCTI