“Crescimento sustentável apoiado em redes de inovação: agenda Brasil” é o tema do 5º Open Innovation Seminar (OIS) - ou 5º Seminário de Inovação Aberta – que reunirá, de segunda (12) a quarta-feira (14), parceiros nacionais e internacionais para debater, entre outros temas, a contribuição da inovação para o crescimento sustentável do país.
A iniciativa tem o apoio institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e participação de suas agências: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Álvaro Prata, abre o evento com palestra sobre a “Colaboração entre governo, universidade e indústria: por uma estratégia ousada de inovação no Brasil”. Ele deverá fazer uma avaliação sobre a necessidade crescente do país intensificar a busca por processos de inovação, que beneficiem o maior número de pessoas, bem como o de fortalecer e ampliar as parcerias internacionais.
A previsão é de que participem do seminário cerca de 150 painelistas, entre especialistas governamentais, de empresas e de universidades.Durante os três dias do evento, serão realizados 15 palestras, 20 cursos e dez arenas de inovação aberta.Também do MCTI, o coordenador de Capacitação Tecnológica da Setec, José Antonio Silvério, profere palestra, às 9h da quarta-feira (14), sobre "Habitats de Inovação".
Definidas como grupos de trabalho multidisciplinares, compostos por profissionais de governos, universidades e empresas em busca de alternativas para os grandes desafios nacionais, as arenas do evento são: Ciência sem Fronteiras; Mecanismos Públicos de Incentivo à Inovação; Ecologia Industrial; Cidades atrativas, sustentáveis e inteligentes; Institutos de Pesquisa e Intermediários de Inovação; Ecossistemas de Inovação; Centros de P&D de multinacionais no Brasil; Saúde, Bem Estar e Assistência Médica; e Transporte e Logística.
Por inovar pouco para o tamanho de sua economia, o Brasil, na avaliação de especialistas, precisa investir mais nesse setor se quiser ser mais competitivo no médio e longo prazos, visando o desenvolvimento sustentável. Mas para que isso ocorra, eles consideram necessária maior cooperação entre indústrias, universidades, parques e institutos. Um dos exemplos bem sucedidos de mecanismo público de financiamento à inovação é o programa Ciência sem Fronteiras, desenvolvido pelo CNPq.
Palestrantes internacionais
Autor de livros e artigos relacionados com o tema central do evento, professor de Estratégia da Hasselt University, na Bélgica, e professor visitante da Escuela Superior de Administración y Dirección de Empresas (Esade), na Espanha, o pesquisador belga Wim Vanhaverbeke profere palestra, às 9h30 de segunda (12), sobre "O passado, o presente e o "futuro" da inovação aberta".
Eleita pela revista Fortune Small Business como uma das 20 melhores professoras de empreendedorismo do mundo e autora de um conceito chamado Effectuation – que explica o processo de tomada de decisão dos empreendedores – a indiana Saras Sarasvathy, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, falará, também na segunda, às 15h40, sobre "Gestão da inovação aberta e criação de novos negócios: o que gestores corporativos podem aprender de empreendedores". Na oportunidade, ela apresentará um paralelo entre a atitude empreendedora e a disponibilidade das empresas para realizar parcerias e inovar a partir dessas parcerias.
A programação inclui, ainda, palestras como a da chefe de Inovação Aberta do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, Sabine Brunswicker; o conselheiro do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação da Dinamarca, Gert Vilhem Balling, e os pesquisadores da Universidade de Linkoping (Suécia), Henry Lopez Vega e Fredrik Tell.
Da iniciativa privada participam a Natura, O Boticário, Petrobras, Embraer, Telefonica, Johnson & Johnson, BR Foods, Saab, IBM, Fiat, Cemig, Stora Enso, Scania, General Eletric Siemens, Rhodia, Dow, Ericsson, Volvo e Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O setor público será representado pelas agências Finep, CNPq, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Texto: Ascom do MCTI, com informações do site do OIS