Secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida. Foto:Divulgação/Microsoft
As aceleradoras de start-ups vão contribuir de forma fundamental para um novo contexto, muito mais dinâmico, no setor de tecnologia da informação (TI). A avaliação é do secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, que participou nesta quinta-feira (8) do anúncio da criação da Acelera Rio, idealizada pela Microsoft, no Rio de Janeiro.
A aceleradora a ser instalada na capital fluminense será focada no desenvolvimento de empresas emergentes de base tecnológica, envolvendo parceiros públicos e privados, com destaque para a prefeitura do Rio, por meio de sua agência para promover e atrair investimentos, a Rio Negócios.
“Essa iniciativa tem tudo a ver com um dos eixos do TI Maior, a construção de ambientes propícios ao surgimento e à concretização de novas ideias e modelos de negócios”, diz Virgilio Almeida. “Nesse setor, muitos projetos que hoje têm projeção mundial brotaram de ambientes informais e jovens empreendedores. Quantos mais não poderiam ir adiante com o devido apoio?” Para o secretário, trata-se de um caminho para a disputa por mercados globais, que passa por constituição de redes, aproximação com a universidade, opções nas compras públicas e articulação com as grandes companhias.
No evento, o secretário destacou o papel do governo federal na atração da Microsoft, para os investimentos em pesquisa e desenvolvimento anunciados pela companhia. O presidente do grupo no Brasil, Michel Levy, por sua vez, ressaltou que o sucesso das pequenas e médias empresas é fundamental para a competitividade do Brasil. "Elas criam empregos, impulsionam o crescimento e a inovação e muitas delas se desenvolvem em empresas multinacionais”, disse.
“O estabelecimento dessa aceleradora, assim como das demais iniciativas anunciadas pela Microsoft no âmbito do programa TI Maior, do governo federal, representam um investimento expressivo realizado pela companhia no país, que chegará a R$ 200 milhões”, acrescentou Levy. Ele comentou que a expectativa é estimular o fluxo do conhecimento entre as equipes de pesquisa da multinacional, universidades locais, empresas start-ups e o mercado brasileiro, “transformando a cidade do Rio de Janeiro em um hub tecnológico de grande efervescência”.
Leia mais.
Texto: Ascom do MCTI, com informações complementares da Microsoft