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Raupp debate programa para o desenvolvimento da Amazônia
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Raupp comanda reunião sobre o desenvolvimento da Amazônia em Manaus (AM). Foto: Secti/AM
29/10/2012 - 22:32
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, participou nesta segunda-feira (29), em Manaus (AM), de reunião para discutir as bases de um programa de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. No encontro com secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação e presidentes de fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), ele defendeu o “entendimento comum” em favor de uma parceria de longo prazo entre estados e governo federal.

De acordo com o ministro, que avaliou positivamente a discussão, o próximo passo é sistematizar o que foi debatido e realizar uma próxima reunião a fim de avançar na direção de ações concretas. “O objetivo é consolidar e definir um programa de atuação no médio e no longo prazos”, afirmou Raupp. ”Não queremos pensar somente no futuro da Amazônia, mas também no presente.”

Para Raup, áreas como biodiversidade e biotecnologia precisam contar com infraestrutura de pesquisa. “Ter centros importantes de biotecnologia é fundamental. Esses centros não somente estimulam o desenvolvimento da ciência da região, mas também a capacitação de empreendedores que possam, com base no conhecimento, desenvolver produtos que gerem renda na própria região”, afirmou.

Também participaram da reunião, no Palácio Rio Branco, os diretores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Adalberto Val, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI), Pedro Dias Leite, e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, além de representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/MS), entre outras instituições.

Confluência

“Queremos elaborar um plano que possa representar um legado a partir da confluência de ações para o desenvolvimento desta região, que todo mundo considera da maior relevância, mas que o Brasil continua dando pouca importância”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Informação do Amazonas, Odenildo Sena.

Para a diretora-presidenta da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Maria Olivia Simão, a reunião serve para definir as ações prioritárias, num tempo plausível. “Para nós, sobrou um legado que é desenvolver de forma sustentável nossa região, mas os modelos vigentes não nos servem. Precisamos de investimentos para criar massa crítica bem formada para pensar novas soluções. Para aliar desenvolvimento social, econômico e a conservação da floresta amazônica, que é um legado para o Brasil e para a humanidade”, defendeu.

O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Alberto Cardoso, reforçou esse entendimento. “Nós somos vizinhos, mas temos economias e realidades completamente diferentes. Há várias 'Amazônias'”, disse. “A construção dessa política ouvindo cada estado é fundamental para a elaboração de um plano abrangente. É claro que ainda teremos muito a discutir para chegarmos a um ponto em comum, mas o pontapé inicial já foi dado com a sinalização de que haverá recursos suficientes para os projetos.”

 

Texto: Ascom do MCTI, com informações da Secti-AM e da Fapeam

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