Ministro Raupp discursa durante cerimônia na INB. Foto: Ascom/INB
O ministro Marco Antonio Raupp visitou, na manhã desta sexta-feira (26), as instalações da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Ele participou de cerimônia que marcou duas grandes comemorações para a empresa: os 30 anos de operação da FCN e a conclusão do primeiro módulo de enriquecimento de urânio, instalações que fazem parte do ciclo do combustível nuclear e localizadas no complexo industrial da empresa no distrito de Engenheiro Passos, em Resende (RJ).
O ministro fez uma saudação aos funcionários da INB pelo empenho para elevar o país a um patamar de destaque no cenário de desenvolvimento e tecnologia no mundo. “A energia nuclear é uma energia limpa e desde já precisamos enxergar este setor como um setor estratégico para o país no futuro. O programa nuclear brasileiro é um programa de sucesso e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem essa visão estratégica quanto ao setor nuclear. A INB sempre terá meu apoio para que se torne autossuficiente e atenda a 100% das demandas das usinas brasileiras. E já estamos no caminho”, disse Raupp.
O presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, lembrou do panorama nuclear brasileiro quando da criação da FCN, em 1982, época em que`'o setor nuclear passava do conhecimento teórico para a prática'. “Desde então a responsabilidade da INB vem sendo produzir combustível para o desenvolvimento do Brasil, e isso está sendo comprovado hoje com o aniversário de 30 anos de operação da FCN. E o futuro que nos espera está sendo representado por este marco, que é a conclusão do módulo 1 de nossa fábrica de enriquecimento, o início da concretização da meta da INB em ser autossuficiente e dominar todo o ciclo do combustível nuclear”, destacou Tranjan.
A implantação do módulo está sendo realizada pela estatal em parceria com o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). O projeto prevê a implantação de quatro módulos, totalizando dez cascatas de ultracentrífugas que, juntas, terão capacidade para atender a 100% das demandas da usina de Angra 1 e 20% de Angra 2. O módulo 1 conta com quatro cascatas e, com a conclusão desta etapa, a INB ganha mais um reforço na produção de urânio enriquecido, que já vem sendo feito em baixa escala pela empresa.
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Texto: Ascom do INB