Estudantes participaram de atividades interativas durante a feira no Pará Foto: Secti/PA
Astronomia, arqueologia, grafitagem, ecologia, robótica, agronomia. Foram várias as atrações da 5ª Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará (Secti/PA), no período de 17 a 19 de outubro, como atividade integrante da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2012), sob a coordenação nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Considerada a maior do estado para difusão e popularização da ciência, a feira contou com 25 estandes interativos e 80 atividades educativas, entre exposições, palestras, oficinas, apresentações artístico-culturais das principais instituições de pesquisa e ensino estaduais. Superando todas as expectativas, a edição deste ano atraiu mais de 12 mil pessoas, das quais 3,5 mil participaram de oficinas e palestras.
“Para a gente, a feira é uma vitrine para nosso trabalho. O público nos surpreendeu pela curiosidade e interesse”, destacou a estudante de biologia da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Aline Wanessa Pinheiro, que apresentou réplicas de crânios de ancestrais humanos, com mais de 7 milhões de anos, no estande do planetário.
Além das 27 escolas que vieram por conta própria, a Secti garantiu o transporte de outras 20, mediante a contratação de quatro ônibus, que fizeram 16 viagens por dia. O esforço foi compensado pela satisfação dos estudantes e professores. “A feira foi um achado. Estamos desenvolvendo um projeto pedagógico que busca despertar o interesse dos nossos alunos pela ciência e toda a programação do evento nos ajudou a alcançar nossos objetivos”, diz a técnica pedagógica da Escola Estadual Dilma Catete, Márcia Gemaque.
Busca do conhecimento
Os professores Laura Maia e Sebastião Rodrigues, da Escola Estadual Maria da Conceição Malheiro, viajaram cerca de 170 km, de Irituia a Belém, em busca de conhecimento para transmitir aos seus alunos. “Repassar a teoria é fácil, mas tornar a aula dinâmica e aplicar a teoria na prática é o mais difícil. Aqui na Feira pudemos ter vários exemplos de como isso pode ser feito”, diz Laura. “Agora no final do ano, nós iremos organizar uma pequena feira de ciências na escola, e vamos nos inspirar nesse evento”, diz Rodrigues.
Outra atração da feira, o Seminário de Propriedade Intelectual tratou dos temas: “Importância da propriedade intelectual para o crescimento das empresas e das universidades”, “Patentes biológicas” e “Contratos de transferência de tecnologia”, com o objetivo de debater e difundir os conceitos básicos sobre inovação e sua importância para o desenvolvimento do estado e da região amazônica.
Participaram, também, como parceiros da semana, as instituições: o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI); Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade da Amazônia (Unama); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam) e Evandro Chagas (IEC); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Oriental); secretarias de estado de Educação (Seduc) e Comunicação (Secom); Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa); Fundação Amazônia Paraense (Fapespa); Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp); Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá); Centro Universitário do Pará (Cesupa); o Museu Interativo Parque de Ciência; Faculdade Ipiranga; e as fundações Carlos Gomes, Curro Velho e de Telecomunicação do Pará (Funtelpa).
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Texto: Ascom da Secti/PA