Luneta equatorial atraiu estudantes ao ON. Foto: Ascom do ON
Para marcar seus 185 anos, comemorados no último dia 15, o Observatório Nacional, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ON/MCTI), preparou uma intensa programação de atividades. No primeiro dia, durante a solenidade oficial, o Coral ON-MAST encantou a plateia com a apresentação de dez músicas, seguido da abertura da exposição “A Grande Luneta Equatorial – 90 anos de história”, montada dentro da cúpula do observatório.
Na terça-feira (16), o Fórum “A contribuição da Geofísica para P&D em petróleo e gás”, realizado com patrocínio da Petrobras, atraiu pesquisadores, profissionais e estudantes. À noite, um show do cantor Moraes Moreira animou os participantes.
A emoção marcou, na quarta-feira (17), a homenagem aos ex-diretores do Instituto, quando foi outorgado o título de pesquisador emérito ao pesquisador Jorge Ramiro de La Reza. Em seguida, o professor José Antônio de Freitas Pacheco, ex-diretor do ON e pesquisador do Observatório da Côte d’Azur/França, proferiu a palestra “Erupções gama: os eventos mais violentos do universo”.
Diante de um auditório lotado, o coordenador do curso técnico em metrologia do Inmetro, Gelson Rocha, apresentou, na quinta-feira (18), a palestra “Metrologia Científica e Industrial: ciência e tecnologia apoiando à inovação e competitividade da indústria nacional”.
Na sexta-feira (19), o programa “Bate-papo com o Astrônomo” contou com a participação de cerca de 200 alunos, que tiraram dúvidas e aprenderam curiosidades astronômicas com o pesquisador Carlos Veiga. Durante toda a semana, houve visitação ao “ON de Portas Abertas”, atividade realizada na cúpula 46 e também na Sala da Hora, que integrou Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. As festividades foram encerradas com a apresentação da Escola de Samba Estácio de Sá.
Atuação
Fundado pelo Imperador D. Pedro I em 15 de outubro de 1827, o ON é uma das mais antigas instituições dedicadas à ciência no Brasil. No campus que ocupa, desde a década de 1920, em São Cristóvão (RJ), o observatório preserva seu patrimônio histórico e mantém modernas instalações de pesquisa, dotadas de equipamentos de última geração que acompanham a evolução tecnológica de suas áreas.
Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atua em três grandes áreas de conhecimento — astronomia, geofísica e metrologia em tempo e frequência — nas quais realiza pesquisa, desenvolvimento e inovação, com reconhecimento nacional e projeção internacional. Suas atividades incluem a formação de pesquisadores em cursos de pós-graduação, a geração, conservação e disseminação da hora legal brasileira – popularmente conhecida como “Horário de Brasília” – e a divulgação do conhecimento produzido através de atividades especializadas.
Texto: Ascom do Observatório Nacional