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Expositores apresentam bicicletas que geram energia sustentável
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Aluno testando a bicicleta. Foto: Giba/Ascom do MCTI
19/10/2012 - 15:18
Pedalar, além de saudável, pode ser educativo. Durante a 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília (DF), escolas, universidades e organizações sociais e entidade empresarial demonstraram como o uso da bicicleta ajuda na conscientização sobre a necessidade da geração de energia sustentável.  

Os cursos de engenharia elétrica e de engenharia da computação do Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB) exibiram uma bicicleta ligada a um pequeno gerador que, quando acionado por poucas pedaladas, é capaz de acender uma lâmpada. Os estudantes Philippe Meneses, 1º semestre de computação e Raphael Macedo, 2º semestre de elétrica, explicam que a ideia é elaborar artigo científico detalhando como carregar baterias nas aulas de spinning (ciclismo na academia).

Eles pretendem ampliar a pesquisa para o acionamento das baterias em esteiras de corrida. “É um meio de as academias economizarem energia elétrica enquanto reutilizam a energia física gasta pelos alunos” diz Philippe. Em testes com a bicicleta, chegaram a 200 volts para acender uma lâmpada comum. “Calculamos que pedalando em alta velocidade é possível carregar cerca de 80% da bateria de um celular comum” explica Raphael.

A professora de engenharia, computação e elétrica da instituição, Patrícia Rodrigues, acredita que futuramente a bicicleta usada em armazenamento de energia pode ser um produto doméstico, “as pessoas podem usar em casa, a qualquer momento, tendo melhor qualidade de vida e também podem guardar energia que pode ser usada em pequenos eletrônicos. Ela explica ainda que o objetivo é obter economia, de forma sustentável e saudável.

Tecnologia

Outro estande onde se faz experiência com bicicleta é do Open Hardware Brasília (https://www.open-hardware-brasilia.net.br), um grupo voluntário de entusiastas de tecnologia. Representante do grupo, Fábio França compara o objetivo do trabalho do Open ao dos grupos de software livre, que aperfeiçoam um sistema operacional de código aberto e disponibilizam as informações e o sistema pela web. Da mesma forma, eles trabalham coletivamente para desenvolver novas tecnologias. A bicicleta deles está ligada a uma bateria e um medidor com interruptores em que é possível alternar entre ligar a lâmpada e carregar a bateria. Quando se carrega a bateria, fica mais pesado pedalar, como se estivesse subindo uma ladeira. Para acender luz o esforço é menor.  O medidor possibilita ver a quantidade de energia a mais que o ciclista gera para acender a luz em comparação à bateria.

Segundo Fábio, formado em engenharia mecânica, o uso da bicicleta é apenas educacional. Na opinião dele, é importante o público conhecer a bicicleta para comparar a energia que se consegue gerar e energia que se consome diariamente. No entanto, ele considera ainda prematuro o uso prático.

O estande da EduSesc mostra quatro bicicletas. Duas lembram bicicletas antigas, que acendiam a lanterna com o uso de um dínamo, um gerador de energia contínua que transforma energia mecânica em elétrica. Nas bicicletas atuais, o dínamo usa a velocidade da roda traseira para gerar luz na lanterna ou em réguas de pequenas lâmpadas de led, que ajudam na sinalização. “Meu avô tinha bicicleta assim e eu acho muito funcional, mas o que pode ser considerado uma falha é que o dínamo esquenta em três horas de uso contínuo e não acende mais as lâmpadas. Porém acredito que para o uso comum ele pode ser muito útil” conta Lucas Oliveira, 16 anos, aluno do ensino médio do EduSesc.

Duas outras bicicletas estão ligadas a maquete de um estádio de futebol e cada uma liga-se a duas mini lâmpadas que iluminam a maquete. As estudantes Natália Lins, 17, e Leticia Lellis, 18, explicam que para iluminar um estádio de futebol realmente seriam necessárias várias pessoas. Natália imagina que seria preciso “o numero parcial da lotação dos estádios, não mais que isso” indicando que se não for suficiente para iluminar todo o estádio, pode ser utilizada para outras partes.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) levou à semana três bicicletas, também com a intenção de mostrar como as pedaladas servem para acionar dispositivos. As bicicletas estão dispostas em frente a um telão e o visitante assiste ao vídeo institucional da confederação enquanto pedala. O vídeo é acionado por um sensor localizado abaixo das rodas traseiras.


Texto: Thamy Ribeiro - Ascom do MCTI
 

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Alunos se esforçam para assitirem o vídeo. Foto: Giba/Ascom do MCTI
Alunos se esforçam para assitirem o vídeo. Foto: Giba/Ascom do MCTI
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