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Estande da Abipti divulga pesquisas de oito instituições
16/10/2012 - 15:35
No espaço da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti) na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de Brasília, o visitante tem acesso a produtos tecnológicos, como o decodificador desenvolvido para a TV Digital, além de informações sobre pesquisas para a utilização de matérias-primas, como o carvão mineral, voltadas à geração de energia limpa. 

“Nós temos obrigação de difundir a ciência e tecnologia junto com todo o restante do Sistema Nacional coordenado pelo Ministério”, ressalta a presidente da Abipti, Isa Assef. “A semana representa a capacidade de articulação direta dos agentes envolvidos neste processo”.

São oito instituições reunidas no espaço: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) da Bahia e da Paraíba, Instituto Eldorado, Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), do Rio Grande do Sul, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itepe), Instituto Tecnológico e da Pesquisa do Estado de Sergipe (ITPS).

“A missão da Abipti na semana é promover a participação das unidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (EPDI), que executam iniciativas voltadas para elaboração de políticas públicas”, explica uma das responsáveis pelo estande, Cristina Blaudt. A associação atua nacionalmente como representante de 177 EPDIs, atualmente.

Subprodutos do carvão mineral

No estande, é possível ter acesso a informações sobre o projeto de pesquisa da Cientec, referente ao tratamento de uma das fases do carvão mineral. A pesquisa é destinada ao aperfeiçoamento da metodologia de transformação do carvão mineral em gás de síntese, processo químico que mistura monóxido de carbono e hidrogênio.

O objetivo do projeto é proporcionar melhoria da eficiência energética, assim como descobrir novas utilizações para os subprodutos gerados no processo. Entre as possíveis aplicações, os subprodutos podem ser convertidos em materiais destinados à construção civil.

O gás de síntese é utilizado para a geração do metanol, base da produção de biodiesel. Na Cientec o gás é gerado, tratado, comprimido e analisado para futura industrialização. O processo é iniciado a partir da extração de energia limpa (carvão mineral), que não libera (ou libera poucos) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global.

“O projeto será submetido ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), assim que a pesquisa for finalizada”, diz o engenheiro químico do departamento de Engenharia de Processos da Cientec, Guilherme Pantaleão. A Cientec é uma fundação vinculada ao governo do estado do Rio Grande do Sul e presta serviço, análises, testes e ensaios para a indústria nacional.

Decodificador de TV Digital

Outro produto já consolidado, este em fase de teste para processo industrial (escalonamento), é o chip desenvolvido pelo Instituto Eldorado, utilizado como decodificador de TV Digital, desenvolvido para o padrão brasileiro de transmissão neste modelo.

“A tecnologia é baseada em GS Nanometros, uma das modalidades de aplicação da nanotecnologia”, explica o engenheiro de Desenvolvimento de Hardware, Victor Boni. “O produto foi inteiramente desenvolvido no Brasil. Ele pode ser inserido tanto no computador, quanto em aparelhos de TV ou projetores”.

A estudante Ana Carolina, 18 anos, acompanhada de um grupo do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), opinou sobre as exposições no estande da Abipti. “É superinteressante. Nosso objetivo era conferir novidades sobre a TV Digital, mas procuramos saber sobre outras inciativas que envolvem principalmente a sustentabilidade”.

Ela explicou que o colégio dividiu os alunos em grupos para visitar a Semana, com objetivo de explorar melhor cada tema, posteriormente, nas aulas do colégio. “Viemos com um intuito e estamos tendo acesso a um número muito maior de atividades”.

Pedro Henrique Lima, 16 anos, outro estudante do Cemab, demonstrou interesse pela junção de temas distintos. “É interessante pelo fato de associar inovação tecnológica e sustentabilidade. Há 40 anos, ninguém imaginaria a aplicação deste protótipo”, concluiu.

 

Texto: Ricardo Abel - Ascom do MCTI
 

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