O Ciência sem Fronteiras (CsF) recebe até segunda-feira (1º) projetos para as modalidades Pesquisador Visitante Especial e Atração de Jovens Talentos. As propostas que pretendem contar com apoio financeiro devem estar ligadas a consolidação, expansão e internacionalização da ciência, tecnologia, inovação e competitividade do país com enfoque nas áreas prioritárias do CsF.

Essas áreas são: engenharia; ciências exatas, da terra, biomédicas, da saúde e do mar; biologia; computação; tecnologias da informação, aeroespacial, mineral, de prevenção e mitigação de desastres naturais e de engenharia construtiva; fármacos; produção agrícola sustentável; petróleo, gás e carvão mineral; energias renováveis; biotecnologia; nanotecnologia e novos materiais; biodiversidade e bioprospecção; indústria criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação); e formação de tecnólogos.

As propostas devem se enquadrar em uma das linhas a seguir:

- Institucionais vinculadas a programas de pós-graduação de instituições de ensino superior (IES) e/ou a programa de pós-graduação de centros e institutos de pesquisa e desenvolvimento, público ou privados, que sejam recomendados pela Capes.

- Vinculadas às unidades de pesquisa do MCTI, aos institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs) do CNPq ou a redes de pesquisa coordenadas por pesquisadores bolsistas de produtividade em pesquisa (PQ) ou de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora (DT), categoria 1 ou 2 do CNPq ou perfil equivalente.

Benefícios

O pesquisador que pretende concorrer à bolsa deve ter um perfil de reconhecida liderança científica internacional. Ele receberá mensalidade de R$ 14 mil, auxílio à pesquisa, no valor de R$ 50 mil por ano, e passagens aéreas ou auxílio deslocamento.

Cotas adicionais de bolsa de doutorado sanduíche no exterior e de pós-doutorado no país, destinadas a auxiliares, também integram o pacote de benefícios destinado ao visitante especial. A duração do contrato será de dois a três anos, com permanência mínima no Brasil de um mês e máxima de três meses a cada ano. Acesse a chamada.

O jovem talento, por sua vez, deve ser pesquisador doutor residente no exterior, preferencialmente brasileiro, com destacada produção científica e tecnológica. Ele receberá mensalidade de R$ 7 mil, auxílio à pesquisa (R$ 20 mil por ano), auxílio instalação (R$ 7 mil) e passagens ou auxílio deslocamento.

Uma cota adicional de bolsa de iniciação científica (IC) ou iniciação tecnológica e industrial (ITI), pelo período de execução do projeto, pode contemplar auxiliar de pesquisa. Leia a chamada.

A lista dos projetos aprovados será publicada no Diário Oficial da União, e nas páginas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), a partir da segunda quinzena de novembro. A vigência das bolsas aprovadas começará entre dezembro de 2012 e março de 2013.

 

Texto: Ricardo Abel – Ascom do MCTI