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Evento na Bahia apresenta resultados de programa de biodiversidade
29/08/2012 - 15:28

Um seminário em Feira de Santana (BA) apresenta os resultados do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Iniciado nesta quarta (29), o evento segue até sexta-feira (31), dividido por quatro redes regionais apoiadas pela iniciativa.

Representantes do MCTI participaram da abertura e expuseram indicadores de acompanhamento e avaliação do programa. Ainda pela manhã desta quarta-feira, pesquisadores da Rede Semiárido relataram as descobertas de novas espécies de bactérias, fungos, insetos, peixes e plantas, além de registros de ocorrência de mamíferos típicos da floresta Amazônica no bioma nordestino.

Criado em 2004, com o objetivo de articular competências regionais para ampliar, coordenar e disseminar o conhecimento sobre a biodiversidade, o PPBio iniciou suas atividades na Amazônia – subdividida pelas bandas ocidental, por meio da atuação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), e oriental, com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI).

Mais recentemente, o programa se expandiu para o Semiárido, mediante colaboração da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), e para a Mata Atlântica, no âmbito do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio 2), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O último bioma alcançado pelo PPBio é o Cerrado, graças à Rede de Ciência e Tecnologia para a Conservação e Uso Sustentável do Cerrado (ComCerrado). Segundo o coordenador de Gestão de Ecossistemas da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI (Seped), Reinaldo Lourival, um futuro edital deve abranger os campos sulinos.

“Em termos de informação sobre biodiversidade, o maior problema era que não havia uma rede única e que não fosse tendenciosa”, comenta Lourival. “O PPBio é um sistema de compartilhamento de informações centralizado, com protocolo padronizado, para que o pesquisador levante informações e, além de responder suas questões, destine parte delas para o bem comum.”

Contempladas por um edital lançado em 2009 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), as redes de pesquisa da Amazônia e do Semiárido envolvem diversas universidades das regiões, onde o programa busca fortalecer a infraestrutura de trabalho, formar recursos humanos e ampliar e informatizar os acervos biológicos.

 

Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI

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