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Delegação norte-americana discute inovação em encontro no CNPq
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Para o chefe da delegação norte-americana, Kris Balderston, Brasil e EUA precisam reunir conhecimento. Foto: Augusto Coelho/Ascom do MCTI
15/08/2012 - 21:48
Um grupo de empresários, acadêmicos e membros do governo dos Estados Unidos esteve no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), nesta quarta-feira (15), para trocar experiências sobre inovação com representantes dos setores público e privado do Brasil.

Anunciada durante a estadia da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, no Brasil, em abril, a visita integrou a agenda do espaço Esquina da Ciência, iniciativa firmada entre o CNPq e a Embaixada dos EUA em busca de promover um diálogo sobre ciência e tecnologia entre os dois países.

Lideraram o painel de discussão o diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo, e o chefe do Serviço de Documentação e Acervo da agência, Roberto Muniz, que coordena o espaço Esquina de Ciência.

“Queremos trazer equipes transetoriais e acelerar essa parceria”, anunciou o chefe da delegação, Kris Balderston, representante especial da Secretaria de Estado para Parcerias Globais dos EUA. “Temos que nos reunir, senão vamos ficar isolados em nossos nichos. O Brasil é um local muito entusiasmante. Essas nossas viagens não são simples visitas. Viemos buscar boas ideias.”

A coordenadora-geral de Cooperação Nacional do CNPq, Ana Paula Reche, apresentou aos estrangeiros os 126 institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs). Para ela, a união pode render benefícios aos dois países. “Como o Kris Balderston comentou, precisamos juntar pessoas em torno de problemas e oportunidades”, disse. “O Brasil tem, sim, uma excelente capacidade de pesquisa, mas devemos persistir, porque essas iniciativas são de longo prazo.”

Mais inserido no país que seus companheiros de viagem, o diretor técnico da 3M Brasil, Chris Olson, informou que a multinacional tem cerca de 150 pesquisadores em seu laboratório de Sumaré (SP). “Somos uma empresa basicamente científica, que quer ser autossuficiente na região, mas conectada globalmente, com nossos 3 mil pesquisadores espalhados pelo mundo”, explicou. “Promovemos estágios em universidades brasileiras e mantemos recrutadores para avaliar os alunos do Ciência sem Fronteiras nos EUA.”

Legislação

O presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI/MDIC), Jorge Ávila, convidou os norte-americanos a esclarecer dúvidas relacionadas à legislação brasileira. “Temos essa responsabilidade de criar um ambiente de segurança jurídica, de certeza legal, que confira às empresas e aos investidores privados confiança na possibilidade de investir recursos, tempo, dinheiro e capacidades diversas na realização de programas de pesquisa avançada no Brasil”, afirmou.

Em Brasília desde terça-feira (14), a delegação embarcou para São Paulo logo após o evento no CNPq. A viagem segue até sexta-feira (17), com encontros para discutir parcerias que estimulem desenvolvimento urbano sustentável.


                                                                                   Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI
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