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Estudante premiada nos EUA expõe sistema de irrigação com garrafas
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Ana Luísa expõe o sistema na ExpoT&C. Foto: Zé Luiz Cavalcanti - Ascom/MCTI
26/07/2012 - 16:45
Da feira de ciências de um colégio em Juazeiro do Norte, no Ceará, a estudante Ana Luísa Lopes Coutinho, 15 anos, projetou-se até a Intel Isef, exposição internacional realizada em maio, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. Seu trabalho, um sistema de irrigação construído com garrafas PET e outros materiais reutilizados, recebeu uma bolsa de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e compõe o estande da agência na mostra ExpoT&C, dentro da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís.

Natural de Fortaleza, Ana Luísa mora em Barbalha, estuda em Juazeiro do Norte e, graças à bolsa de Iniciação Científica Júnior, supervisiona unidades experimentais nas cidades do Crato, Farias Brito e Quixeramobim. “Para aplicar o projeto em três municípios, precisamos muito desse apoio do CNPq.”

“É um sistema de irrigação subsuperficial, que fica todo enterrado e tem uma metodologia bem simples”, explica a estudante. “O material básico são as garrafas PET, conectadas umas nas outras e a um cano ligado a um reservatório, mas também aproveitamos, como emissor da água diretamente para a raiz, aqueles macarrões [de borracha] usados para revestir cadeiras.”

Não bastasse a consciência ambiental, a ideia traz consigo o conceito de inclusão social. “Realizamos o projeto para criar uma fonte de alimento, algo que possa ser utilizado no dia a dia da família do produtor rural”, explica Ana Luísa. A lista abrange hortaliças, berinjela, melancia, melão, tomate, pimenta e mamão, além de mantimentos para animais, como a palma forrageira.

Orientação

Por trás da inventividade da estudante, o conhecimento técnico de seu pai, o engenheiro agrônomo Cláudio Coutinho, agrega consistência ao sistema. “Ele é meu orientador, porque nem todos os professores têm interesse de perder seu tempo para orientar um projeto de iniciação científica de ensino médio.”

Consultor do Sebrae, Coutinho mantém uma “oficinazinha de Professor Pardal” em seu sítio em Quixeramobim. “Somos seis agrônomos na família e jogamos as ideias para estimular essa criançada a pensar e pesquisar novos projetos”, conta.


                                                                                   Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI
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