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CNPq e Capes celebram um ano de Ciência sem Fronteiras
25/07/2012 - 01:18
Na véspera do primeiro aniversário do lançamento do Ciência sem Fronteiras (CsF), os dirigentes das instituições de fomento responsáveis pelo programa participaram de uma mesa-redonda na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís, no Maranhão.

“Colocar R$ 3,2 bilhões em quatro anos em bolsas deformação de estudantes e postergar um programa de compra de caças é um fato marcante”, comentou o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva. “A gente vê que essa decisão do governo federal teve uma repercussão internacional muito grande, quando as pessoas comentam: ‘Poxa, queria que meu país tivesse um programa igual a esse’.”

Oliva recordou o desafio proposto pela presidenta Dilma Rousseff em 25 de julho de 2011, data do lançamento do CsF, no Palácio do Planalto. Na meta de chegar a 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até2015, o governo federal ofereceria 75 mil, somadas a 26 mil bancadas pela iniciativa privada.

“De forma surpreendente, ultrapassamos a meta deste ano, com previsão de 25 mil bolsas até dezembro, parte delas pagas por grandes empresas brasileiras, mas também por multinacionais, interessadas em enviar estudantes ao exterior e depois aproveitá-los em suas sedes aqui no Brasil”, disse o titular do CNPq.

Também na SBPC, o ministro Marco Antonio Raupp já havia anunciado o lançamento, na próxima segunda-feira (30), de uma nova chamada para o CsF, com vagas para Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, EUA, Holanda, Portugal e Reino Unido, além de prováveis acordos com China, Japão, Irlanda, Finlândia e Noruega. O titular do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação (MCTI) antecipou que o governo deve fechar parcerias como Massachussets Institute of Technology (MIT) e as universidades de Harvard e Oxford. 

Estados Unidos 

Na mesa-redonda desta terça-feira (24), o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, explicou a opção por iniciar o CsF pelos Estados Unidos, destino de 649 dos 2.817 alunos contemplados: “Começamos o projeto preliminar por lá porque antes do programa três quartos dos nossos bolsistas estavam na Europa”.

“O Glaucius e eu fomos recebidos com uma frieza enorme nas primeiras visitas para discutir com as universidades americanas”, relatou Guimarães. “Mas hoje elas fazem fila para assinar com o Ciência sem Fronteiras.” 


                                                                                         Texto: Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI
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