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País tem 2.640 empresas em incubadoras, mostra estudo
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O secretário Alvaro Prata apresenta as conclusões do estudo. Foto: Zé Luiz Cavalcanti/Ascom do MCTI
24/07/2012 - 23:10
O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, lançou nesta terça-feira (24) a atualização do Estudo, Análises e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil, durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís (MA). O documento contabiliza 16.394 postos de trabalho nas 2.640 empresas instaladas em 384 incubadoras espalhadas pelo país.

O levantamento foi encomendado pelo MCTI e produzido pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O governo exerce um papel de orientador e financiador de iniciativas para implantação e operação de novas incubadoras, caracterizadas como um dos instrumentos de apoio à inovação tecnológica das empresas intensivas em conhecimento científico e tecnológico e agente de mecanismos de desenvolvimento regional, nacional e até internacional. Nesse contexto, o ministério e suas agências de fomento já disponibilizaram R$ 53,5 milhões, entre 2003 e 2011, contemplando 341 projetos das empresas incubadas.

“Esta iniciativa está dentro da meta de transformar o país em uma potência científica, tecnológica e inovadora”, ressaltou o secretário. Apenas em 2011, a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec/MCTI), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), lançou uma chamada pública de apoio às incubadoras de empresas no valor de R$ 6,5 milhões. Foram recebidas chamadas de 139 incubadoras de todo o país, sendo 51 da região Sul, 39 da Sudeste, 27 da Nordeste, 12 da Centro-Oeste e dez da norte. A seleção contemplou 28 delas.

Empreendedorismo

“A incubadora é um grande gerador de cultura do empreendedorismo”, avaliou Alvaro Prata. “Elas geram tecnologias vitais aos setores empresarias prioritários para o país e promovem o desenvolvimento social e regional.” O perfil das incubadoras é prioritariamente tecnológico: 67% direcionam sua produção para essa finalidade. Segundo o estudo, o faturamento anual das empresas incubadas gira em torno de R$ 533 milhões. Já as 2.509 empresas graduadas (aquelas que já caminham por conta própria) geram atualmente 29.205 postos de trabalho e faturam cerca de R$ 4,1 bilhões anualmente.

Constatou-se que 55% das empresas incubadas desenvolvem produtos em nível nacional, 28% tem atividades voltadas para a economia local e 15% alcançam o mercado internacional. Mais de metade (58%) das empresas têm como foco o desenvolvimento de novos produtos ou processos oriundos de pesquisa científica e 38% apontaram engajamento na inserção de arranjos produtivos locais (APLs) de alta tecnologia.

Quanto à área de atuação, foi apurado que 52% das incubadoras atuam na área de prestação de serviços, 43% na área industrial e 5% no setor de agricultura e agroindústria, e que todas elas têm como objetivo o aumento do emprego e renda e de melhoria da competitividade local.

Avanço sem paralelo

O secretário avaliou as conclusões do estudo no Fórum Nacional dos Conselhos de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), ontem (23). Ele definiu o crescimento do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI) como um avanço sem paralelo em outros países.

A presidenta da Anprotec, Francilene Garcia, recordou que a iniciativa de formular uma política para incubadoras partiu do ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1984. As primeiras experiências, segundo Alvaro Prata, ocorreram em Brasília, Campina Grande (PB), Curitiba, Florianópolis e São Carlos (SP).

“Permeamos o Brasil de uma forma crescente”, constatou o representante do MCTI. “As regiões Sudeste e Sul têm as maiores densidades de parques tecnológicos, mas as iniciativas avançam em direção ao Centro-Oeste e ao Norte.”

Francilene Garcia convocou os estados a reforçarem sua participação no setor. “Alguns deles estão diretamente envolvidos com a construção dos parques, que ali operam ou estão em fase de implantação, mas é importante que a gente entenda a necessidade de aumentar ainda mais a sinergia entre as empresas e as instituições científicas e tecnológicas”, disse.


                                                        Texto: Ricardo Abel e Rodrigo PdGuerra – Ascom do MCTI
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