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Inpe realiza trabalho pioneiro de medição de CO2
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Detalhe da estação micrometeorológica do Inpe
02/07/2012 - 16:55
Pela primeira vez, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) utilizou uma estação micrometeorológica para medir a quantidade de dióxido de carbono (CO2) no oceano, na costa da Região Sul do país.

No período de 11 a 21 de junho, uma expedição do Inpe esteve a bordo do navio oceanográfico Cruzeiro do Sul, percorrendo a costa de Itajaí (SC), Paranaguá (PR) até chegar ao Chuí (RS). A região foi escolhida pela sua importância para o sequestro do dióxido de carbono atmosférico.

Com esse estudo, será possível entender melhor as conexões climáticas entre o oceano, a atmosfera e o continente sul-americano, além de contribuir para aperfeiçoar o sistema de previsões de tempo e clima para as regiões Sul e Sudeste do país e a publicação de artigos e teses sobre o tema.

De acordo com o coordenador da expedição, o pesquisador do Inpe Luciano Pezzi, as informações coletadas serão utilizadas em projetos como o Atlantic Ocean Carbon Experiment (ACEx).

“São dados inéditos e importantes sobre os regimes de fluxos atmosféricos na região chamada de Atlântico Sudoeste. Com esses dados, vamos avançar no entendimento dos processos químicos, físicos e dinâmicos da interação oceano-atmosfera, bem como das trocas de fluxos nessa interface”, explicou Pezzi.

O trabalho do Inpe incluiu, ainda, a observação da variabilidade das correntes marinhas ao largo da costa do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Foram coletados dados sobre o sistema de correntes oceânicas chamado “Corrente do Brasil”, mais quente e salino do que a “Corrente Costeira do Brasil”, que sofre influência da descarga de água doce do rio do Prata e se torna mais fria e menos salina.

Simultaneamente às coletas oceanográficas, foram lançados balões para sondar a atmosfera. Essas informações levantadas durante o cruzeiro serão aplicadas no projeto do Sistema Integrado de Monitoramento do Tempo, do Clima e do Oceano (SIMTECO).

“Esse monitoramento é fundamental para melhor entender o impacto de tais correntes marinhas na atmosfera. Este conhecimento poderá no futuro ajudar a melhorar as previsões do clima e do tempo da região sul do Brasil, assim como suas consequências sobre a linha da costa gaúcha”, diz o pesquisador do INPE. Participaram do cruzeiro oceanográfico pesquisadores do INPE, Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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                                                                                                                                      Texto: Ascom do Inpe
Outras Imagens
Detalhe do balão oceanográfico lançado na costa sul
Detalhe do balão oceanográfico lançado na costa sul
Detalhe do navio oceanográfico Cruzeiro do Sul
Detalhe do navio oceanográfico Cruzeiro do Sul
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