Em reunião nesta sexta-feira (29), em Brasília, integrantes do Grupo de Trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) discutiram questões regimentais e fizeram um balanço sobre as atividades em andamento para a constituição da empresa.

Participaram do encontro o ministro em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do ministério, Alvaro Prata, o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, o diretor de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol, e o secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Naldo Medeiros Dantas.

Os integrantes avaliaram questões relacionas a recursos, à propriedade intelectual e aos projetos em fase de contratação dentro do projeto piloto da Embrapii, que envolve o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), do Rio de Janeiro, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do Senai – Bahia (Cimatec/BA).

Avanço

Luiz Antonio Elias parabenizou os envolvidos pelo esforço empreendido nos últimos meses. “Temos que amadurecer as questões apresentadas e ter mais articulação entre as instituições”, aconselhou o ministro em exercício. Alguns membros do grupo classificaram a reunião como um marco no processo de constituição da Embrapii.

“Tomamos conhecimento sobre as interações que esses institutos estão tendo com o setor industrial”, comentou Alvaro Prata. Na avaliação do secretário, há muito entusiasmo de toda a comunidade em torno da Embrapii, que está incluída entre os programas prioritários do ministério.

Prata ressaltou a importância da iniciativa, que visa a criar uma política bem definida para aproximar o conhecimento científico e tecnológico do setor produtivo, com o objetivo de elevar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado nacional e internacional.

Oportunidade

O secretário lembra que a ideia de tornar o país uma potência inovadora é uma das 13 diretrizes da presidenta Dilma Rousseff. “É a oportunidade que nós temos para fazer essa parceria”, frisou. “A indústria e o governo estão trabalhando muito, junto com os institutos de pesquisa e a academia, para que o Brasil se torne mais competitivo.”

A expectativa é o projeto piloto seja finalizado até junho de 2013. No total, estão previstos investimentos da ordem de R$ 90 milhões, custeados igualmente por governo, indústria e institutos.

                                                                                                                 Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI