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Ministérios pretendem integrar olimpíadas do conhecimento à esportiva
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O ministro fala durante a reunião. Foto: Giba/Ascom do MCTI
25/06/2012 - 19:00
Matemática, física, química, informática, robótica, astronomia. Integrar as chamadas olimpíadas do conhecimento que envolvem esses e outros temas aos Jogos Olímpicos é a intenção dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) e entidades organizadoras. Proposta nesse sentido foi apresentada nesta segunda-feira (25), em reunião realizada em Brasília.

As iniciativas, que têm 2016 como horizonte, incluem a formulação de um calendário unificado, a ampliação da participação nas competições de conhecimento com inclusão de países e o reconhecimento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para realização paralela ao evento esportivo tradicional e paralímpico. Inserção do programa na estrutura escolar é, também, uma das frentes.

A reunião, com a presença dos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e da Educação, Aloizio Mercadante, deu início ao diálogo com as instituições organizadoras das distintas modalidades de olimpíadas. A previsão inicial é que o anúncio da iniciativa ocorra durante o Fórum Mundial da Ciência, marcado para novembro de 2013, no Brasil.

“As olimpíadas estão se transformando numa verdadeira plataforma educacional”, avaliou Raupp. “São uma alternativa para o formato convencional de ensino nas salas de aula, e fonte para identificação de jovens talentos com potencial de construir uma carreira com base científica.” Segundo dados dos organizadores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), 5.533 cidades tiveram representantes em 2012, cerca de 99% dos municípios brasileiros. No total, mais de 19 milhões de alunos de 46.728 escolas participaram da oitava edição.

América do Sul

Mercadante, por sua vez, destacou já ter proposto aos países sul-americanos o início da internacionalização das olimpíadas do conhecimento no âmbito local, para estimular que nações dos demais continentes considerem aderir à iniciativa com base nas novas metodologias de educação implantadas na região. “É uma ideia ambiciosa. Se conseguirmos enquadrar os novos indicadores, mais adequados a nossa realidade, às nossas características, aos avanços, nós podemos ampliar e chegar a 2016 com um grande evento, quem sabe a primeira Olimpíada do Conhecimento da Juventude da história, indo além do que tem sido a convencional.”

Durante o evento, concluiu-se que o país deve aproveitar o momento histórico e transformar em legado para a população a experiência de sediar grandes eventos como Rio+20, Copa do Mundo da Fifa e Olimpíadas, assumindo um compromisso com a ciência, a tecnologia e a produção do conhecimento.

Nesse contexto, a criação de museus dentro das estruturas dos estádios que estão sendo construídos para a copa foi apontada como possibilidade. “Nós podemos aproveitar as áreas embaixo das arquibancadas para consolidar museus de ciência e tecnologia”, exemplifica a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader. “Não é que as pessoas não gostem [do tema], elas não têm acesso. Existem gênios por aqui, o povo brasileiro é brilhante.”


                                                                                                                             Texto: Ricardo Abel – Ascom do MCTI
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A reunião entre MCTI, MEC e entidades. Foto: Giba/Ascom do MCTI
A reunião entre MCTI, MEC e entidades. Foto: Giba/Ascom do MCTI
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