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Notícia sobre a Rio +20 Mudança climática exige todos os esforços do Brasil, diz secretário
21/06/2012 - 21:25
O clima no Brasil está mudando, o país está vulnerável e as alterações em curso exigem todos os esforços para evitar o pior, afirmou o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre. Ele participou, nesta quinta-feira (21), do lançamento do volume 1 do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), no auditório do estande da Coppe/UFRJ, no Parque dos Atletas, durante a Rio+20.

Nobre destacou a importância do relatório ao apontar as projeções das mudanças climáticas ocorridas nos últimos anos para o futuro, e principalmente quais os impactos dessas mudanças no presente e nos próximos anos, em todos os setores da vida brasileira. O documento, que traz informações organizadas pela primeira vez por biomas, revela que as projeções mais preocupantes para o fim do século estão concentradas na Amazônia e na Caatinga, devido ao aumento das temperaturas e à redução nos padrões regionais de chuva. Leia mais. 

“O painel quer estar na fronteira da ciência e da sugestão de soluções tecnológicas, tanto no sentido de adaptação da sociedade brasileira, das atividades econômicas e da proteção ambiental às mudanças climáticas, que já são inevitáveis, quanto no conceito de vanguarda da redução do risco futuro e das emissões [de gases de efeito estufa]”, explicou.

A contribuição da ciência

Para o secretário, em relatórios anteriores foi possível observar uma menção mais forte sobre o papel da ciência no Brasil. Ele disse que o setor não apareceu no documento como uma contribuição fundamental ao desenvolvimento sustentável e ressaltou que é importante ratificar as alterações no clima, que já são indiscutíveis.

“Nosso papel é destacar a função essencial que a ciência e a tecnologia têm. Sem ambas não atingiremos a sustentabilidade”, declarou, enfatizando a importância de que essa preocupação perpasse as políticas públicas.

“As temperaturas estão aumentando, o nível do mar está subindo na costa brasileira e já há uma série de evidências científicas também de que fenômenos extremos começam a ficar mais frequentes e intensos”, alertou. “Atribuir que isso já é uma mudança definitiva ainda é algo incerto, mas esse é o ponto do relatório. Precisamos fazer todos os esforços para que essas alterações não atinjam seu cenário mais preocupante.”

Acompanhe a participação do MCTI na Rio+20.


                                                                                                                      Texto: Juliana d’Arêde – Ascom do MCTI
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