Considerada extremamente prejudicial ao meio ambiente, a produção de telhas cerâmicas pode se tornar sustentável, desde que melhore a matriz energética que emprega. A sugestão é do chefe da divisão de Energia do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), Maurício Francisco Henriques Junior. Ele deu palestra na Arena de Debates do Espaço Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, nesta quarta-feira (20).
Para melhorar a eficiência da indústria cerâmica, Henriques Junior propôs o uso de fornos e filtros mais eficientes, aperfeiçoamentos no processo de combustão da lenha e modificações na disposição de peças no forno.
Paralelamente, o representante do INT pregou a necessidade de aumentar a utilização de biomassas renováveis, de maneira a impedir o desmatamento de florestas nativas, como é o caso da caatinga, região onde é comum o uso de fornos para produção de cerâmica sem os cuidados citados por ele. “Em suma, é possível ter uma produção eficiente de artefatos cerâmicos no sertão nordestino, onde existem alternativas para atingir esse resultado”, concluiu .
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As atividades da arena têm transmissão ao vivo pela internet.
Texto: Gerhard Brêda – Ascom do MCTI