Nesta terça-feira (19), jovens de cinco países participaram de uma videoconferência para debates sobre desenvolvimento sustentável na Arena de Debates do Espaço Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, no Píer Mauá. A atividade foi promovida pela Associação Internacional de Centros e Museus de Ciência, em conjunto com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/MS), Unesco, Museu da Vida, Associação de Centros de Ciência e Tecnologia (ASTC, pela sigla em inglês) e Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico Inhotim.
A apresentação foi colaborativa, com tradução simultânea, e cada grupo espalhado pelo mundo mostrou suas questões e seus trabalhos de estudos. Os jovens brasileiros, integrantes do projeto, também mostraram aos outros países, e ao público presente na arena, o que fizeram para localizar e tentar melhorar os problemas enfrentados no Rio de Janeiro. "As pessoas ao redor do mundo querem se engajar e fazer parte. Eles realmente querem fazer isso, no mundo inteiro", comenta o diretor de relações internacionais da ASTC, Walter Staveloz, sobre o engajamento dos estudantes do projeto.
Além dos cinco grupos de estudantes presentes, de forma virtual, três jovens dinamarqueses, também participantes do Engajamento de Centros de Ciência e a Rio+20 (CEnaRIOS), compareceram à Arena do MCTI. Entre outras autoridades, também estava no evento o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
No Brasil, participam do CEnaRIOS jovens de 16 a 19 anos, alunos do ensino médio de escolas públicas e moradores do entorno da Fiocruz no Rio de Janeiro.
O Museu da Vida, no Rio, realiza um trabalho de colaboração com a Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba, na cidade de Lichinga, em Moçambique. Os jovens visitam as regiões em que vivem, no subúrbio do Rio de Janeiro, com o objetivo de diagnosticar os problemas socioambientais dessas áreas e fotografá-los, para gerar um mapa georreferenciado com imagens desses registros e informações sobre a situação vivida pelos moradores.
Acompanhe a participação do MCTI na Rio+20. Texto: Rômulo Almeida – Ascom do MCTI