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É hora de ousar, diz secretário de Desenvolvimento Tecnológico
14/06/2012 - 17:01
“Estamos em um momento em que o Brasil deve ser ousado em termos de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, de modo correspondente ao tamanho da nossa economia, que é a sexta maior do planeta”. A proposta é do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, apresentada na tarde da terça-feira (12), em palestra proferida na 12ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, que está sendo realizada em Joinville, Santa Catarina.

Prata prevê que, em breve, o PIB brasileiro será superior ao da França e, portanto, passará a ser o quinto maior do mundo. “Uma economia desse tamanho não pode abrir mão da inovação para continuar crescendo”, afirmou o secretário. Prata disse que o governo federal “quer ser parceiro das empresas nos riscos pela inovação” e cobrou das empresas maior disposição para investir em inovação. “O setor empresarial também precisa fazer sua parte, que é a mais importante uma vez que o processo de inovação se efetiva somente dentro da empresa”, disse.

Para ilustrar a expectativa do governo federal em relação ao crescimento das atividades inovativas no Brasil, Álvaro Prata citou as seis macrometas previstas na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), que vai pautar as ações do ministério até 2015.
A primeira macrometa é elevar o dispêndio nacional em pesquisa e desenvolvimento (P&D), para 1,80%. A segunda macrometa, derivada da anterior, é que o investimento empresarial em P&D corresponda à metade do investimento total nessa atividade no país.

Esforço permanente

“Como decorrência das duas metas anteriores, pretendemos chegar a 2014 com uma taxa de inovação no País em 48,6%, dez pontos acima do patamar verificado em 2008”, disse Prata. “Para tanto, teremos de aumentar o número de empresas que fazem P&D de modo permanente. Se em 2008 eram cerca de 3.500 empresas nessa condição, queremos chegar a 2014 com 5 mil empresas praticando consistente e continuadamente atividades de pesquisa e desenvolvimento.”

Outro esforço será dobrar o número de empresas que recorrem anualmente aos benefícios fiscais para a inovação, previstos na chamada Lei do Bem. Se em 2011 foram 653 empresas que recorreram a esses incentivos, o MCTI quer que em 2014 sejam, pelo menos, 1.260. “Por fim, a sexta macrometa é elevar de 23% para 30% o percentual de empresas inovadoras que utilizam ao menos um dos diferentes instrumentos de apoio à inovação”, explicou.

Prata falou também sobre o atual processo de formação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). “Juntamente com a Confederação Nacional da Indústria, estamos definindo o modelo institucional da Embrapii e sua governança”, informou.


                                                                                                                                                        Texto: Ascom da Anpei

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