O secretário durante o fórum da Rio+20. Foto: Diego Reis/Ascom do MCTI
12/06/2012 - 18:36
Há um curto espaço de tempo para gerenciar as alterações ambientais no cenário mundial, declarou nesta terça-feira (12) o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre. Ele participou do debate sobre clima e outras mudanças ambientais no Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, que segue na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Para o secretário, a situação atual, no que se refere ao meio ambiente, compreende certos aspectos fundamentais para uma análise mais aprofundada e consequentemente a busca (e tomada) de soluções: a aceleração do aquecimento global, os limites e a realidade do nosso ecossistema (elevação do nível dos oceanos, a perda da biodiversidade, o aumento da temperatura, entre outros), bem como problemas interconectados que requerem soluções igualmente interconectadas. Ele disse esperar que a Rio+20 seja o momento em que a população mundial possa começar a pensar em conjunto para administrar os danos.
Nobre voltou a destacar a posição do Brasil em relação às políticas públicas preventivas para o setor, devido aos resultados positivos obtidos na queda do desmatamento da Amazônia e às metas para a redução das emissões. Para ele, a participação brasileira no fórum reflete um reconhecimento do avanço da comunidade científica nacional.
“Em sete anos, tivemos uma redução de 77% no desmatamento e há uma série de programas de restauração da Mata Atlântica”, observou o secretário. “O Brasil se preocupa com a restauração e com a qualidade dos serviços de seus ecossistemas e com a qualidade ambiental como um todo. É importante a participação do país em eventos como esse porque mostra o reconhecimento dos nossos profissionais. Hoje, os cientistas brasileiros que se dedicam a essa área já participam ativamente dos debates e do processo de avanço do conhecimento mundial sobre o assunto.”
Texto: Juliana d’ Arêde – Ascom do MCTI