21/05/2012 - 19:56
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, visitou na tarde desta segunda-feira (21) a fábrica de Radiofármacos do Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares (Ipen). A instituição atua em vários setores da atividade nuclear, como nas aplicações das radiações e radioisótopos, em reatores nucleares, em radioproteção e dosimetria, atendendo mais de 6 mil pacientes por dia.
“A visita foi muito boa, me esclareceu em muitos aspectos essa atividade que é muito importante para a sociedade brasileira, em geral nessa questão de produzir os insumos para a medicina nuclear”, disse o ministro, afirmando que é preciso ter especial política de apoio para garantir a melhor qualidade possível do trabalho realizado pelo Ipen. A instituição é uma autarquia do governo de São Paulo, gerenciada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI) e associada para fins de ensino à Universidade de São Paulo (USP).
Acompanhado do presidente da Cnen, Ângelo Padilha, do superintendente do Ipen, Nilson Dias, do coordenador-geral do escritório do MCTI no Sudeste, Naldo Cardozo, e do diretor de Radiofármacos do Ipen, Jair Mengatti, entre outros diretores, o ministro Raupp assistiu a uma exposição sobre o funcionamento do Centro de Radiofarmácia e conheceu o ciclo de produção da unidade, que hoje fabrica 38 produtos, utilizados em diagnósticos em medicina nuclear em áreas como cardiologia e oncologia.
Representando os cerca de 100 funcionários do centro, o diretor Jair Mengatti disse que a visita do ministro “traz novos horizontes e perspectivas para o futuro dos radiofármacos no país”.
Histórico
O Ipen iniciou a produção em 1959 com o radiofármaco 131I, usado para diagnóstico e terapia de doenças da tireoide. O início da produção foi fundamental para a viabilização e consolidação da medicina nuclear no país. Por meio do Centro de Radiofarmácia, foi a instituição pioneira na produção de radioisótopos e radiofármacos no Brasil.
Depois de 55 anos de existência, hoje, o Ipen é responsável pelo processamento de 98% dos radiofármacos distribuídos no Brasil, que possibilitam o atendimento de 6 mil pacientes por dia, em 370 clínicas de todas as regiões.
Desde a inauguração do Centro de Radiofarmácia já foram atendidos entre 40 e 50 milhões de pacientes com produtos fabricados pelo instituto.
Texto: Silene Santos – ReSE do MCTI
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