Em janeiro, fevereiro e março, 388,13 quilômetros quadrados de áreas de alerta de desmatamento e degradação foram identificados pelo Deter, o sistema baseado em imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) destinado a orientar a fiscalização na Amazônia Legal.
Entre novembro e abril, que consiste na época de chuvas na Amazônia e se torna mais difícil a observação por satélites devido à intensidade de nuvens que cobrem a região, o Inpe divulga os resultados do Deter agrupados por bimestre, embora o sistema mantenha durante todo o período sua operação regular e o envio dos dados ao Ibama, responsável pela fiscalização. A pedido do Ministério do Meio Ambiente, desta vez o instituto divulga o dado de março agrupado ao do primeiro bimestre. Confira os relatórios mensais completos.
Realizado pela Coordenação de Observação da Terra do Inpe, o Deter é um serviço de alerta de desmatamento e degradação florestal na Amazônia Legal, com base em dados de satélite de alta frequência de revisita.
Os alertas produzidos servem para orientar a fiscalização e garantir ações de controle da derrubada da floresta. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados são enviados quase diariamente ao Ibama.
Os números apontados pelo Deter são importantes indicadores para os órgãos de controle e fiscalização. Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia, o Inpe utiliza o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos.
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