07/12/2011 - 18:53
1 – Ao longo do ano de 2011 o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem se empenhado em construir um sistema avançado e eficiente de monitoramento de risco e alertas de desastres naturais, a exemplo do que também fizeram este ano países como a Índia e a Colômbia.
2 – Com base nas competências instaladas no CPTEC/Inpe e no Inmet, do Ministério da Agricultura, temos feito esforços vigorosos no sentido de cientificamente estabelecer procedimentos de previsão de chuvas extremas que podem deflagrar inundações, enxurradas e deslizamentos, que são os maiores causadores de vítimas. Tais procedimentos nos permitiram alertar antecipadamente o estado de Santa Catarina em evento recente. Nesse caso tivemos 900 mil pessoas atingidas pelas inundações, com 200 mil desalojados e três vítimas fatais, nenhuma diretamente associada às inundações. Um quadro, portanto, sensivelmente diferente de 2008, quando tivemos 187 vítimas fatais.
3 – Este ano estamos implantando o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), associado ao CPTEC/Inpe em Cachoeira Paulista (SP), que atuará de forma integrada, contribuindo para o aperfeiçoamento de todo o sistema de alerta e prevenção de riscos. Para tanto, contratamos cinco especialistas de alto nível e 20 bolsistas em áreas estratégicas, e estamos em fase final de contratação de 75 técnicos em desastres naturais, geotecnia, hidrologia e meteorologia.
4 – Com base na montagem desse sistema estamos produzindo alertas de risco, como fizemos ontem para a Grande Vitória (um alerta de risco moderado) em coordenação com a Defesa Civil Federal do Ministério da Integração e, consequentemente com as correspondentes no estado e municípios.
5 – O sistema de competência do MCTI está integralmente articulado com o Ministério da Integração e a Defesa Civil Nacional, que tem trabalhado ativamente na ampliação dos serviços prestados pelo Cenad.
6 – Além disso, estamos integrando o Cemaden com os sistemas de radar implantados pelo Decea, da Aeronáutica, assim como os existentes nos estados e municípios, criando, dessa forma, um único e grande sistema nacional de monitoramente e prevenção de risco de desastres naturais.
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